AS CORRENTES


AS CORRENTES
Pelo espírito Vovó Catarina da Bahia,
em 02/05/09, psicografia de Mãe Vanessa Cabral

            Sabem o porquê meus fios que suncês ainda precisam destas correntes? Que é pra não permitirem que o ego afaste gente de gente!
            Os limites físicos existem que é pra suncês enxergarem a necessidade de limitar o ego meus fios, para que não atropelarem a si mesmos.
            Todos suncês ainda estão acorrentados a estes corpos de carne e osso pra aprender o que é limitação!
E mesmo com a limitação do corpo, insistem em não respeitar estes limites criados por suncês mesmos, o que só faz com que as correntes fiquem ainda mais pesadas...
A água e a comida não estão longe, mas o peso das correntes ainda é grande! É por isso que suncês não conseguem chegar até lá, preferem o peso da terra a leveza do ar!
            A mordaça ensinou que a língua até pode, mas não deve provocar a dor...
            O enforcado foi aquele que precisou ser estilhaçado.. .
            O cinto de castidade foi criado para que o sexo não fosse um alarde....
            A guilhotina exemplificou que foi pela falta de um marinheiro que o barco afundou...
            A prisão ainda existe pela necessidade de contenção...
            A escuridão nos mostra a cada dia, quanta sombra ainda há no coração...
            Hoje, a mordaça é a desnutrição!
            Hoje, o enforcado é o ladrão!
            Hoje, o cinto de castidade é o aguilhão!
            Hoje, a guilhotina é a inação!
            Se a prisão ainda existe pela necessidade de contenção, significa o quanto ainda é necessário de imolação!
Se a escuridão nos mostra a cada dia, quanta sombra ainda há no coração, significa o quanto ainda é necessária a solidão!
E o dinheiro? O dinheiro chegou pra mostrar pros fios que a ganância ainda é confundida com amor!
Mas o Pai misericordioso sempre derramou a mediunidade, que é para os meus fios um dia compreenderem que a caridade não é obrigatoriedade.
A mediunidade impõe limites sem ser limitada, ela é o que há de mais fraterno, ela realmente é abençoada!
A pergunta: “Será que sou médium”?, é apenas uma desculpa pra fugir do que verdadeiramente é sério...
Seja ela ostensiva ou não, a mediunidade é inata, ela é tudo que há de melhor no coração!
Muitos devem estar se perguntando: “Então, mediunidade é igual a caridade”?
Nega véia responde que, na verdade, mediunidade é igual a caridade, que é igual ao perdão, que é igual a limitação...
Ainda não entenderam? Preta Velha tá aprendendo a ser versada, mas ainda tá muito longe de saber usar bem as palavras...
Mas se suncês não conseguem entender o que véia diz, é porque já passaram do tempo de desarrebitar o nariz!
E isso só quem sabe fazer é a dor, afinal Preto Velho não é doutor, he, he, he!
 
 Templo Universalista Pena Branca
Fraternidade de Umbanda - Regência de Oxoce


AS LUZES DO BEM


Sabe aquelas noites em que você está perdido na mata fechada, sem nenhuma réstia de luz para iluminar o caminho?...
Você perdido ali, grita por socorro, mas ninguém vem. E as nuvens escuras flutuam sobre sua cabeça.
De repente, a lua cheia, bonita, formosa, espanta as nuvens escuras e carregadas. Então, a estrela brilhante e a lua formosa iluminam o caminho para você chegar em segurança.
Cada menino e menina que trabalha no Bem, com as forças da Luz, é como uma pequena lua ou uma pequena estrela, iluminando a noite escura da alma de homens sem fé e sem coragem.
Cada pessoa que vibra com as forças da Luz é um pequenino fogo aceso em nome de Nosso Senhor.
Em lugar de vela acesa, alma acesa!
Em lugar de benzer copo d'água, coração aceso!
Em lugar de ritual, alma acesa, energia limpa!
Existe, o tempo inteiro, um combate entre as forças da luz e as forças das trevas. Se vocês são sensatos, filiem-se às ordens da luz.
Não compliquem. Não enrolem. Vocês sabem o caminho certo, fazem errado porque querem!
Vocês têm que aproveitar a chance quando ela aparece. Se não aproveitarem, não há lua acesa, o caminho se fecha e as trevas aparecem.
Por favor, parem de reclamar!
Aproveitem as chances. Saibam trabalhar direito!
- Pai Joaquim de Aruanda* - (Recebido espiritualmente por Wagner D. Borges; texto extraído do livro "Viagem Espiritual III; Editora Universalista) )
* Pai Joaquim de Aruanda: preto velho ligado à egrégora espiritual da Umbanda. É um espírito luminoso e muito amoroso.

A UMBANDA TEM FUNDAMENTO,CIÊNCIA E É DIVÍNA


Acredito que todos sabem que os quatros elementos da natureza, ar, fogo, terra e água, são essenciais para a sobrevivência do ser humano e para existência do mundo.
Aliás, grandes pensadores da Grécia antiga afirmavam que esses elementos formavam todas as coisas, inclusive o mundo.
Para Thales de Milleto (nascido por volta 625 a.C.) – primeiro filósofo ocidental de que se tem notícia – acreditava que a origem estava na Água e afirmava: "O mundo evoluiu da água por processos naturais".
Já Anaxímenes (nascido por volta 588 a.C.) dizia que tudo provém do Ar e retorna ao Ar e afirmava: "Exatamente como a nossa alma, o ar mantém-nos juntos, de forma que o sopro e o ar abraçam o mundo inteiro…". Anaxímenes fez analogias entre o Ar-divino, que sustenta o Universo, e o ar-humano, ou alma, que dá vida aos homens.
O filósofo pré-socrático considerado o "pai da dialética" Heráclito (nascido por volta 540 a.C.) argumentava que o fogo era o agente criador. Afirmava que o fogo, quando condensado, se umidifica e, com mais consistência, torna-se água; e esta, solidificando-se, transforma-se em terra; e, a partir daí, nascem todas as coisas do mundo.
E por fim, Empedócles de Agringento (nascido por volta 495 a.C.) – filósofo, médico, legislador, professor, profeta – concluiu que tudo era formado por quatro elementos, portanto, são essenciais e formam toda a estrutura do mundo.
No entanto, penso que nem todos sabem ou percebem o quanto esses quatros elementos são fundamentais para a Umbanda e para concretização de várias ações magísticas realizadas e ativadas pela Umbanda.
E antes que alguns se espantem pela afirmação de que a Umbanda realiza e ativa ações magísticas, abro um parênteses para afirmar que todas as religiões manifestam "ações magísticas".
Magia é a capacidade de transformar, mudar, alterar e modificar energias, situações e vibrações. E como todas as religiões, entre tantas outras coisas, também têm a função de mudar energias, de transformar sentidos, sentimentos e vibrações, de transmutar determinadas condensações magnéticas e modificar formas-pensamentos contrárias a qualquer sentido positivo e divino, são, portanto, magísitcas.
O que ocorre é que para algumas religiões, como é o caso da Umbanda, essas ações magísticas são mais visíveis, compreensíveis e assumidas, outras já nem tanto, consequentemente, recebem nomenclaturas específicas para que se distancie o máximo possível de qualquer conceito ou referência magística como, por exemplo, fluidificação da água, novena, oração pela libertação, passe energético, corrente de oração. Percebam que todas essas ações têm também a função de transformar, mudar, alterar e modificar energias, situações e vibrações como qualquer ato magístico.
Vale ressaltar que Magia é a "Mãe" de todas as Ciências, pois é a manipulação e transformação da matéria, portanto até no simples ajoelhar para rezar, de acender uma vela, de dar um passe energético, de benzer, de defumar, de bater cabeça, encontramos ações magísticas, afinal mudamos nossas energias ao manifestar tais atos, não é mesmo?
O caso é que a Umbanda é uma religião que assume claramente sua capacidade de transformação usando potencialmente os quatros elementos, portanto tem grande capacidade de modificar qualquer situação e energia. Não é a toa que os terreiros de Umbanda estão lotados de pessoas necessitando de mudanças drásticas em suas vidas.
O caso é que a Umbanda é uma religião ligada essencialmente à natureza, ou seja, essencialmente aos quatros elementos da natureza, tanto é que os Orixás representam essas forças da Natureza. Assim sendo, Oxum, Iemanjá manifestam energia da água, Ogum e Iansã energia do ar, Xangô e Exu energia do fogo, Obaluayê e Oxossi energia da terra.
O caso é que a Umbanda utiliza ativamente e potencialmente o "Éter vital" ou "Prana" desses elementos da natureza em seus rituais para transformar, transmutar, potencializar, curar, equilibrar qualquer energia.
O fato é que o AR, a TERRA, o FOGO, a ÁGUA são a base de nossa Umbanda, seja nos rituais, nos atos magísticos como manipulação de energias, nas manifestações das Forças naturais dos Orixás, nos assentamentos…
Portanto é importantíssimo saber e entender o que representam esses quatros elementos, assim como atuam, o que significam, o que ativam, o que realizam em nós e de que forma.
É importantíssimo que os médiuns umbandistas saibam sobre as forças e os poderes essenciais e vibracionais de cada elemento. É fundamental que saibam como fazer uso de forma adequada, positiva e benéfica desses elementos, assim como, entender o que os Guias de Luz estão manipulando e quais suas intenções ao acenderem uma vela (manipulação da energia Fogo), ao borrifarem água (manipulação da energia Água), ao exalarem fumaça do charuto (manipulação da energia Ar), ao colocar as mãos, guias, água no chão (manipulação da energia Terra), ao pedirem uma oferenda em determinados campos de força, entre tantas outras coisas.
Enfim, aproveitem as relações energéticas, magnéticas e vibracionais desses quatros elementos que pontuo abaixo e percebam o quanto a Umbanda tem fundamento, só é preciso Saber Preparar.
ÁGUA: A energia da água pode estimular a intuição e ajudar a expressar os sentimentos com mais facilidade. Atua também em questões práticas, como adquirir jogo de cintura em situações complicadas e vencer a timidez. Elemento que simboliza a Vida, que Alimenta, que `lava' (descarga fluídica) e `conduz' (meio condutor de fluidos). Lida diretamente com as questões EMOCIONAIS. As oferendas feitas à beira d'água limpam, sutilizam e magnetizam o corpo astral.
FOGO: A vibração do elemento fogo certamente proporciona mais entusiasmo e otimismo. Potencialmente usado para transformar o sentimento de desânimo, para motivar ações, nos momentos de colocar objetivos em prática e ainda aumenta a criatividade e bom humor. Elemento que simboliza o "espírito vivo", a purificação e a Luz, é energia purificadora e energética. Lida diretamente com as questões do DESTINO. As oferendas feitas perto do fogo, como é no caso de fogueiras, queima miasmas, larvas astrais e energiza.
TERRA: Este elemento está ligado às conquistas materiais, à saúde e ao trabalho. Sua influência é ideal a quem busca segurança e determinação, para começar um projeto novo ou procurar emprego. Energia transformadora e curadora. Lida diretamente com as questões do FÍSICO. As oferendas feitas diretamente na terra potencializam o magnetismo mental e a concentração energética fortalecendo a pessoa vibratóriamente.
AR: O elemento ar pode ser ativado para desenvolver a inteligência, o lado racional, a memória e a capacidade verbal e corporal. Energia expansora e movimentadora. Lida diretamente com as questões do MENTAL. As oferendas feitas em campos abertos, ativando a energia do ar, dilata os sete corpos e deixa a pessoa mais leve e harmonizada.

O "Passe espírita" e o "Passe Umbandista"


Alexandre Cumino

“A um médium é solicitado que conheça o mínimo indispensável para que possa realizar as práticas de Umbanda e seus rituais. Também é exigido que estude um pouco, porque só assim, entenderá tudo o que acontece dentro de um templo de Umbanda durante a realização das giras de trabalho.”
Rubens Saraceni [1]

A palavra “passe” tem origem no Espiritismo, codificado por Allan Kardec, e traz a idéia de “passar” ou “transmitir” algo a alguém. A doutrina codificada por Kardec tem base cristã e encontra no Evangelho as muitas passagens em que Jesus cura as pessoas e “expulsa” espíritos indesejados por meio da imposição de mãos. Algo que vamos encontrar em muitas outras culturas como a egípcia, a grega, a celta, a chinesa, a indiana ou em tradições indígenas e xamãnicas. Estudiosos do passado e do presente se debruçam sobre os fundamentos científicos das técnicas de “passe magnético”, desde Hermes Trimegistro, Fo-Hi, Asclépio, Pitágoras, Hipócrates, Paracelso, Van Helmont, Mesmer, Du Potet e outros.
Na obra de Allan Kardec vamos encontrar (A Gênese, Cap. XIV, 1:14, 15 e 18) a descrição dos “Fluidos” e sua manipulação:
Os Espíritos atuam sobre os fluidos espirituais, não os manipulando como os homens manipulam os gases, mas por meio do pensamento e da vontade. O pensamento e a vontade são para os Espíritos o que a mão é para os homens...
Pode-se dizer, sem receio de errar, que há nesses fluidos, ondas e raios de pensamentos, que se cruzam sem se confundirem, como há no ar ondas e raios sonoros...
pensamento do encarnado atua sobre os fluidos espirituais como o dos desencarnados; transmite-se de Espírito a Espírito pelo mesmo veículo, e, conforme sua boa ou má qualidade, saneia ou vicia os fluidos circundantes...
No “Passe Espírita” o médium manipula estes fluidos por meio de técnicas que foram se desenvolvendo com o tempo. Aqui no Brasil devemos, principalmente, a Bezerra de Menezes e Edgard Armond, o método já consagrado e largamente utilizado em boa parte dos “Centros Espíritas”.
A padronização dos passes e outras práticas doutrinárias... foram providências adotadas na Federação Espírita dos Estado de São Paulo para efetivar a unidade das práticas espíritas, assunto de alta relevância, levado ao Congresso de Unificação realizado em 1947 nesta Capital.
Estas são as palavras que “prefaciam” o título Passes e Radiações: Métodos Espíritas de Cura de autoria de Edgard Armond, 1950. 
Podemos dizer que o conteúdo deste livro norteou e norteia até hoje o método e técnicas utilizadas no Espiritismo Brasileiro, em que o “Passe Magnético” subdivide-se por categorias como P1, P2, P3, P4. Além do Passe de Limpeza e da Auto Cura. A realização destes passes é feita por qualquer pessoa de boa vontade que tenha estudado o método, para algumas situações, no entanto é necessário certa sensibilidade ou dom mediúnico. A maioria dos métodos é explicada por uma corrente de energia/magnetismo e fluidos que estabelecem um circuito de forças entre “operador passista” e consulente (assistido). Dentro do processo são definidos alguns conceitos como a polaridade das mãos (direita = positiva, esquerda = negativa) e os centros de força, denominados de chacras por influência oriental, assim como a importância de um conhecimento básico sobre a fisiologia do corpo material e espiritual.

“Quando o Espírito é de elevada categoria, possui grande poder curativo, muito diferente e muito melhor que o que possui o magnetizador encarnado.” 
Edgard Armond [2]

O “Passe Umbandista” não é apenas um “passe magnético” ou material e sim um “Passe Espiritual”, aplicado por um espírito. Assim como Edgard Armond classificou diferentes métodos de aplicação do Passe Magnético para diferentes necessidades, também os espíritos que se manifestam na Umbanda aplicam métodos variados de acordo com a necessidade de cada consulente, dentro dos variados recursos que cada espírito guia entidade/mentor, possui. Sem esquecer que cada um recebe na medida de seu merecimento e afinidade, podendo um encarnado bloquear uma ação positiva direcionada a ele mesmo como conseqüência de sua postura mental. Pois muitos merecem, mas não estão abertos emocionalmente ou psicologicamente para receber o que a espiritualidade lhe oferece, por vários motivos como descrença, irritação, mentalidade critica e posturas interesseiras desfocadas de um objetivo espiritual.
O “Passe Umbandista”, para além de “Passe Espiritual”, pode ser definido como a aplicação de um conjunto de técnicas mágico-religiosas, além de explorar todos os recursos possíveis de imposição de mãos, utiliza elementos e técnicas variadas e até inusitadas.

“Porém, enquanto nos centros espíritas usa-se o passe magnético, nos centros de Umbanda também se recorre aos passes energéticos, quando são usados diversos materiais (fumo, água, ervas, pedras ou colares, etc.) que descarregam os acúmulos negativos alojados nesses campos eletro-magnéticos... Nem sempre o que parece folclore ou exibicionismo realmente o é. Se os mentores dos médiuns de Umbanda exigem determinados colares de pedras, eles sabem para que servem e dominam seu magnetismo, assim como as energias minerais cristalinas irradiadas pelas pedras. Ervas e fumo, quando potencializadas com energias etéreas pelos mentores, também se tornam poderosos limpadores de campos eletromagnéticos.”
Rubens Saraceni [3]

A finalidade é de alcançar maior êxito de acordo com as necessidades, o merecimento e os recursos disponíveis. Cada entidade tem a liberdade de aplicar a técnica que lhe aprouver, desde que dentro dos limites de ética, bom senso e respeito. Embora haja um conjunto de métodos e recursos característicos da Umbanda. Muitas entidades, em especial os pretos velhos, por exemplo, realizam o benzimento, que se distingue do “Passe Magnético”, por empregar uma ação mais relacionada ao poder do verbo, elementos e simbologia, considerada “Magia Popular”. Também é possível identificar métodos complexos de Magia Riscada (Magia de Pemba), abrindo espaços mágicos (Pontos Riscados) que muitas vezes lembram Mandalas do Hinduismo ou mesmo Fórmulas Cabalisticas da Real Arte Simbólica e Mística Hebraica entre outras práticas de Ocultismo e Hermetismo. Entre os elementos mais utilizados podemos identificar velas, água, óleo, pedras, essências, fumo, ervas, tecidos, ponteiros e a citada pemba (giz utilizado para traçar símbolos), dentro de um ambiente de terreiro, mágico-religioso por natureza. Nos métodos se observam rezas, orações, preces, evocações, invocações, determinações e fórmulas mágico-religiosas associadas a banhos, defumações, oferendas e outros.
Todos estes recursos estão mais ou menos associados ao “Passe Umbandista”, no qual se cria um ambiente de Som, Cores, Aromas e Luzes, capaz de inebriar de forma positiva todos os cinco sentidos do consulente a fim de conduzi-lo a certo estado de consciência desejado.
Durante o “Passe Umbandista” observamos a entidade espiritual fazer a imposição de mãos, segurar velas direcionadas aos chakras ou traçando movimentos no ar, colocam colares (guias) no pescoço do consulente ou o colocam dentro da mesma em circulo no chão. Atiram ponteiros em pontos riscados, fazem gestos rituais e movimentos com os pés e mãos que nos faz crer na “Magia Gestual”. Em meio a tantos recursos, que nos encantam e fascinam, nos chama a atenção, em especial, o estalar de dedos, bem característico em quase todas as linhas de trabalho. Muitas pesquisas e especulações já foram realizadas sobre esta prática, entre elas são identificadas as energias que existem na ponta de cada um dos dedos da mão, que são pequenos chakras ou vórtices de energia (“chacrinhas”), e, o “choque” vibratório desencadeado no ar quando o dedo médio estala sobre a região da mão chamada de “monte de Vênus”, causando vibração astral e sonora o que desperta certa energia dentro do campo em que está atuando. Este “Estalar de Energias” pode assumir contextos vaiados de acordo com o que esteja associado, por meio do pensamento ou movimentos. Além deste contexto pode-se usar o estalar de dedos como um simples gesto de descarregar as energias absorvidas pelas palmas das mãos. Um caboclo ou outro espírito guia eleva sua mão ao alto (ou ao lado) buscando certa energia que será irradiada ao consulente, num movimento rápido, ao mesmo tempo em que transmite esta energia positiva, retira os eflúvios negativos e os “descarrega” com um estalar de dedos. Os movimentos longitudinais, transversais e circulares também foram descritos na obra de Edgard Armond, em que: Os passes longitudinais movimentam os fluidos, os transversais os dispersam e os circulares e as imposições de mãos os concentram, o mesmo sucedendo com o sopro quente. Este último merecendo ainda um estudo à parte.
No entanto pode-se associar procedimentos mais ou menos magísticos com os mesmos, ou seja, a relação entre estalos e números com o poder de realização que cada um deles possui, aplicando-se seqüências de estalos que podem variar, por exemplo, de 2x3,3x3,4x3 ou ainda estalos que desenham formas geométricas no ar. Lembrando que a aplicação de símbolos associados a idéias e intenções, com suas respectivas invocações é a mais explicita “magia simbólica”, encontrada nas mais variadas culturas. Assim seqüências de estalos “desenham” no ar, cruzes, estrelas e círculos; firmando ou estabelecendo pontos e espaços vibratórios, aos quais podem ter função nesta realidade ou abrir portais para outras realidades.
Muito mais poderíamos escrever sobre o “Passe Umbandista” e seus recursos, no entanto não pretendemos em um único artigo esgotar o que é inesgotável. Fica aqui um comentário final sobre a importância do estudo, não para complicar o que é realizado de forma tão simples por nossos guias de Umbanda, mas com a finalidade de compreendermos o que eles realizam, com a consciência de que eles sim estudam e estudaram muito para realizar este trabalho espiritual. Não estudamos por um movimento do Ego ou para substituir a presença dos mesmos, mas para lhes oferecer maiores recursos psíquicos, espirituais e materiais. Estudamos para ver o quanto somos ainda “neófitos” (aprendizes) nesta senda, em que Caboclo (a), Preto Velho (a), Baiano (a), Boiadeiro (a), Marinheiro (a), Cigano (a), Exu e Pomba Gira são nossos Mestres.
Notas:

[1] Rubens Saraceni. Código de Umbanda. São Paulo: Ed. Madras, 2006. P.79
[2] Edgard Armond. Passes e Radiações: Métodos Espíritas de Cura. São Paulo: Ed. Aliança, 1997. P. 85
[3] Rubens Saraceni. Código de Umbanda. São Paulo: Ed. Madras, 2006. P. 101
 


A Importância de Saudar


O Umbandista respeitoso e religioso deve sempre que entrar em um Centro, Saudar respeitosamente as Forças que sustentam aquele Centro e o próprio médium.
Deve-se no primeiro momento Saudar as Forças dos Srs. Guardiões e das Sras. Guardiãs assentadas na Tronqueira agradecendo a permissão de sua entrada naquela Casa Santa, agradecendo o recolhimento e encaminhamento de espíritos negativos que é realizado no ato da “simples” saudação, agradecendo a guarda, a força e a proteção que ELES realizam. Em segundo momento Saudar o Congá e o Altar, local Sagrado de um Centro que deve ser respeitado e é onde se realiza a grande troca de energia, pois todas as Irradiações Divinas estão sendo projetadas sobre todos aqueles que reconhecem o Poder Divino.
O ato de “Bater Cabeça” não deve ser um “costume”, mas sim uma atitude de reverência diante dos Sagrados Orixás, é nessa hora que comungamos com Oxalá, Oxum, Oxóssi, Xangô, Ogum, Obaluayê e Iemanjá pedindo que mantenha nossos olhos fechados para o ciúme, para o egoísmo e para a inveja, que mantenha nossos ouvidos fechados para a intriga e para a curiosidade que alimenta a fofoca, que mantenha nossos corações abertos para o amor, para a fé, para a compaixão e para a esperança, que mantenha nossa mente aberta para o discernimento, para a sabedoria e para a paciência, que mantenha nosso espírito purificado e iluminado para que assim possamos servir de “simples” instrumentos de Deus, da Lei e da Justiça. É o momento de agradecer, agradecer e agradecer por essa oportunidade única e excelsa que temos por estar diante do Poder Divino.
Em terceiro lugar e não menos importante, o médium deve Saudar e tomar a Benção de seu Pai ou Mãe Espiritual. Quando isso ocorre, o “filho” está reconhecendo seu Pai Espiritual como o detentor dos conhecimentos da Lei de Umbanda e como seu orientador, que o conduzirá, sustentará e protegerá dentro da doutrina religiosa Umbandista.
“Tomar a Benção” é um procedimento de reconhecimento de Grau e de respeito à Hierarquia, pois o Pai Espiritual é a voz, é a força, é o representante e o intermediário dos Orixás aqui no plano material e ele é escolhido e preparado pelas próprias Forças Divinas, pois se assim não fosse, não conseguiria sustentar uma gira ou realizar um “simples” desenvolvimento.
Cada Centro tem a sua forma de saudar o Pai Espiritual, mas quando o médium toma entre suas mãos a mão de seu Pai Espiritual, a beija respeitosamente, leva-a até a sua testa e a beija novamente, este ato representa o desejo de que aquelas mãos preparadas o conduza aos serviços de Deus ajudando-o a adquirir conhecimentos Sagrados.
Ao dizer: “Daí-me Pai, a sua benção” e o Pai Espiritual responder “Seja Oxalá quem lhe abençoe” ele está saudando acima de tudo a Trindade Divina e sendo abençoado por OLORUN ou ZAMBI, POR OXALÁ e pelo ESPÍRITO SANTO.  As mesmas atitudes devem ser realizadas ao sair do Centro, pois o médium sai do Sagrado para o Profano.

Matéria retirada do Jornal de Umbanda Carismática – JUCA Edição Nº 003 – Outubro 2006


A Importância de um Bom Cambone


Era médium novo, tinha acabado de completar 1 ano e meio de gira quando a Mãe de Santo me chamou e disse: -Voce vai me cambonear três giras!!! Pensei comigo mesmo: porque eu? Ela já tem ekedes que a camboneiam muito bem! Não desconfiava do que estava por vir. O trabalho na época a meu ver era simples: tinha que copiar os pontos riscados, ouvir tudo e ficar atento às consultas, e no final se tivesse alguma duvida perguntasse o que quisesse. Por timidez entrava mudo e saia calado. Até que na última das três que tinha que cambonear um Exú me olhou e disse: -Aprendeu tudo? Ainda tem duvida? Se tiver que pergunte agora porque você vai trabalhar! Fiquei sem reação, me subiu pela espinha uma mistura de medo com insegurança e questionei: -Mas meu Pai, o senhor tem certeza? Tem muitos médiuns bons e mais experientes, porque logo eu? Primeiramente tive que ver ele rir da situação e depois me explicar: -Filho o tempo não importa e nem me interessa, tem médium que realmente tem muito mais tempo que você, mas não quer dizer que estejam preparados.Também não me achava preparado, mas o Seu Caveirinha mandou, não tinha o que questionar. Na gira de desenvolvimento seguinte veio o veredito final, a Mãe Camila falou os quatro que iam para o toco e eu era um dos escolhidos. Agora não tinha mais volta. A semana passou com um misto de ansiedade e insegurança que me tiraram algumas noites de sono. Lembro-me de ter perguntado a Mãe Lucília se poderia voltar para a corrente após o terceiro dia que a camboneei conforme o combinado e ela me disse que sim se quisesse. Fiquei com a pulga atrás da orelha com a resposta. Não era bem o que eu queria ouvir e seguia na duvida. Poderia ser mais simples com um ´´sim´´ ou um ´´não´´. Na corrente adorava trabalhar no meio, apesar de ter camboneado algumas vezes ,sempre queria ´´me sentir útil´´ e ir pro meio. A Umbanda cedo ou tarde ensina, estava no toco precisando de um(a) cambone e assim como eu na minha época, muitos médiuns não queriam, queriam e diziam precisar trabalhar no meio, até que conheci a Ieri. Médium muito atenciosa e sempre prestativa com as entidades com as quais tenho orgulho de trabalhar. Sempre que acabavam as consultas, as entidades faziam questão de repassá-las a cambone num misto de aprendizado e recordação para que não houvesse dúvidas de nada que foi dito ou elemento que foi usado nos trabalhos. Como médium consciente adorava a conversa para aprender também, ter a certeza que as consultas foram boas e que os trabalhos tinham fundamento e estavam sendo bem feitos. Com o tempo a conexão cambone, médium e entidade foi melhorando e as consultas ficando cada vez melhores. Ela tinha segurança nas entidades e eu segurança na cambone. Sabíamos que tudo daria certo e teríamos mais uma gira de aprendizado dentro da caridade e amor ao próximo. Se passaram 7 meses e a médium Ieri sempre com uma boa vontade, disposição e HUMILDADE para cambonear foi crescendo, já estava com uma intuição de que iria perdê-la mas não quis falar nada, quando mais duas semanas para frente fomos surpreendidos pelo Seu Folha Verde-Filha hoje você não vai cambonear você vai é trabalhar. Pediu o ponto da Cabocla Marajoara. Ela incorporou muito bem, foi apresentada à tabua e a pemba e foi pro toco. Na gira seguinte depois dos trabalhos o preto velho a chamou, com lágrimas nos olhos que não sei se dele ou se minha disse: - É fia, esta chegando a hora de suncê dar voos mais altos na Umbanda, muito obrigado por seu auxílio todo esse tempo e que nosso Pai Oxalá te ilumine e te abençoe nessa nova fase que suncê vai começa. Ela também se emocionou com as palavras do preto, agradeceu e mostrou a mesma insegurança e ansiedade que eu também demonstrei para o Seu Caveirinha. A única diferença é que enquanto eu pedi pra voltar pro meio, ela esperou pacientemente e diferente de mim e de vários médiuns que não querem ou queriam cambonear e preferem atuar no meio porque acham que vão desenvolver mais rápido, ela fez o seu desenvolvimento sem perceber, ouvindo atentamente todas as consultas, todos os ensinamentos das entidades ao fim dos trabalhos e com a mais absoluta certeza, esta mais do que preparada para essa nova responsabilidade na Umbanda.-´´ Espero poder te cambonear um dia.´´Saravá Terreiro

Ritual na Umbanda

Posted: 20 May 2012 07:54 AM PDT

     Um ritual é um conjunto de gestos, palavras e formalidades, geralmente imbuídos de um valor simbólico, cuja performance é , usualmente, prescrita e codificada por uma religião ou pelas tradições da comunidade.
     O ritual faz parte de todo contexto sócio-cultural da humanidade; são característicos de quase todas as sociedades humanas conhecidas, passadas ou atuais. Eles podem incluir os vários ritos de adoração e sacramentos de religiões organizadas e de cultos, mas também os ritos de passagem de certas sociedades, como coroações, posses presidenciais, casamentos e funerais, eventos esportivos e outros. Várias atividades que são ostensivamente executadas para concretizar propósitos, como a execução da pena de morte e simpósios científicos, são carregados com ações simbólicas prescritas por regulamentos ou tradição e, portanto, parcialmente ritualísticos. Várias ações comuns, como aperto de mão ou cumprimento podem ser entendidas como pequenos rituais.
     As religiões e seus matizes simbólicos utilizam os rituais como forma prática de vivenciar a fé e proporcionar um relacionamento dinâmico com suas Divindades.
     "Os rituais realizados pelos diferentes grupos religiosos estão de acordo com a interpretação que os dirigentes de cada Templo, Igreja ou Terreiro dão aos ensinamentos que lhes foram passados (normalmente por quem lhes ensinou a Doutrina que professam) e continuam sendo passados (intuitivamente) pelo acompanhamento espiritual de cada um. Levemos em conta ainda que, em se tratando de grupos espíritas, de contato efetivo com entidades astrais, os ensinamentos costumam vir com muito mais frequência e normalmente adaptados à condição de cada Centro ou Grupo de Trabalho. E é exatamente essa adaptação que faz com que as práticas e os rituais sejam às vezes tão diferentes. Porém, todos estão certos desde que se direcionem para o que se chama de religação ou religião." (Cláudio Zeus)
     A Umbanda é marcada por ritualísticas, desde o momento em que se adentra ao Terreiro, saudando a Porteira e demais Firmezas, enveredando pelo bater cabeça, pela formação da gira, pelos pontos cantados e riscados, pela defumação e o banho de ervas, o acender de velas e o cruzamento com pembas, as saudações aos Orixás, etc, tudo marca um ritual e um Fundamento na Lei de Umbanda.
          Existem críticas a estes rituais, quando se afirma que são práticas que não são necessárias à realidade espiritual, desde que o espírito não necessita da matéria para desempenhar o seu trabalho. Outros vão mais longe e afirmam que são práticas próprias do ser não evoluído, preso ainda a tudo que envolve a matéria grosseira. Só temos que lamentar esta visão distorcida, arraigada a conceitos pré-estabelecidos por Doutrinas que se consideram a única escolhida por Deus para propagar a verdade. Se avaliassem com um mínimo de humildade entenderiam que todas as religiões se completam e todos os rituais, próprios de cada uma, é o canal de ligação com a espiritualidade e que só se chega a um fim através dos meios, d'onde os meios ritualísticos são utilizados pela espiritualidade porque eles, mais do que nós, sabem respeitar o ambiente o qual interagem, se utilizando de todas as ferramentas nele disponíveis para o objetivo que queiram alcançar. Sem falar no Fundamento, no mistério contido em cada ação ritualística, que só os executores da Lei Maior conhecem.
     Que nos nossos rituais do dia a dia possamos incluir a nossa fé livre de qualquer preconceito, que aprisiona mais do que liberta.

Fontes de Pesquisa:
Umbanda Sem Medo - Cláudio Zeus

12 Tipos de Mediunidade


1  Psicografia
A primeira menção sobre psicografia dentro da Umbanda é de Rubens Saraceni. Com mais de 50 obras o sacerdote divide seus livros entre os que fundamentam a Umbanda em seus diversos aspectos e os romances psicografados.
Rubens iniciou um processo que ia na contramão do que se considerava “correto”. Hoje, é fácil encontrar obras de diversos autores umbandistas que psicografam romances mediúnicos, porém, nem sempre eles foram bem aceitos.
Em entrevista com a Revista Sexto Sentido, Pai Rubens Saraceni contou que quando deu início a prática de psicografar na Umbanda recebeu diversas críticas, inclusive de irmãos kardecistas, porém respondeu a elas dizendo “Médium é médium, seja de Umbanda, Candomblé ou Espiritismo, não importa a doutrina que ele siga. Eu mostrei que o dom da pessoa independe da formação religiosa e que tendo o dom, ela canaliza o que o astral quer“.

2  Psicometria

Pode ser entendida como a mediunidade que possibilita que o médium obtenha informações sobre a história do objeto em questão. A edição 47, da Revista Cristã do Espiritismo publicou um artigo sobre o termo, contando que o seu surgimento se deu em 1849 pelo médico norte-americano J. Rhodes Buchanan.
No texto Érika Silveira descreve a psicometria (pela visão do médico) como o método de estudo que consistia em apresentar aos pacientes objetos pertencentes ao presente ou passado de uma pessoa. “Os sonâmbulos passavam a descrever cenas relativas às épocas de existência do objeto e até mesmo o próprio caráter da pessoa a quem pertencia o objeto psicometrado” descreve Érica.
Depois disso estudiosos espíritas também se empenharam em se aprofundar no estudo desse fenômeno.
Pai Alexandre Cumino descreve no livro Médium – Incorporação não é Possessão essa projeção como “a leitura do registro astral e temporal que fica em cada objeto revelando seu histórico.”

3  Psicofonia

Nessa modalidade o espírito se comunica por meio da fala do médium transmitindo sua mensagem. Um caso que gerou polêmica e ficou conhecido em todo o país, foi o do deputado Luiz Carlos Bassuma, que durante uma sessão solene diz ter recebido a mensagem de um espírito. Clique aqui e assista.

4  Xenoglossia

Resumidamente, a xenoglossia pode ser tipificada como a capacidade que o médium desenvolve de falar em línguas que nunca aprendeu ou sequer teve contato.

5  Clariaudiência

Ouvir a voz do espírito. Pai Rodrigo Queiroz fala sobre esse dom no curso Mediunidade na Umbanda “a clauriaudiência é a capacidade de ouvir os espíritos ao vivo, você não ouve espírito no passado, nem no futuro e também não ouve coisas acontecendo fora do lugar, não tem premonidiência, nem nada disso, tem clariaudiência, que é quando um guia espiritual se aproxima de você, fala e você escuta. Escuta assim como está me escutando, isso sim é clariaudiência.”

6  e 7 – Clariolfativo e Clarigustativo

Dom de sentir aromas e/ou gostos presentes no mundo espiritual, ou seja, que não estão materializados nesse plano.

8  Clarividência

Esse fenômeno ocorre quando o médium consegue ter a visão do mundo astral. É uma mediunidade mais difícil de se encontrar, e às vezes há também uma confusão entre a pessoa que possui clarividência e aquele que vê “vultos” esporadicamente.
O clarividente manifesta o dom a qualquer momento, basta que esteja concentrado. Isso acontece principalmente quando a pessoa está no terreiro, o mesmo processo que ocorre a incorporação no médium.

9  Vidência

Nessa modalidade de mediunidade encontramos o médium que consegue conceber imagens de fatos e cenas que existem/existiram em algum lugar.
Pai Rodrigo Queiroz também explica isso no curso de Mediunidade “A vidência é quando a pessoa abre uma visão e às vezes abre-se uma tela na frente dela, semelhante a um computador, abre essa tela/janela e ela consegue enxergar uma cena e/ou situação. Um indivíduo em outro ambiente, lugar ou tempo e traduz isso, isso é vidência.”

10  Pictografia

Conhecido como pintura mediúnica a pictografia é o dom de pintar e produzir arte conduzido pelo espírito. Nesse ato, a entidade toma as funções motoras do médium desenvolvendo a pintura como forma de manifestação.

11  – Inspiração ou irradiação

Consiste em “escutar” mentalmente ou intuir algo, mas é importante ressaltar que difere da clariaudiência, pois nessa modalidade, como já dito, o médium escuta claramente a voz do espírito, podendo até identificar e discernir o timbre da voz de seu mentor. A inspiração é algo mais sutil.

12  – Projeção astral

Nesse tipo de mediunidade o perispírito ou a alma da pessoa se projeta para fora do corpo realizando a famosa viagem astral.
Esse desdobramento ocorre quando o espírito da pessoa tem alguma tarefa no astral e se “desliga” temporariamente do seu corpo físico para executa-la.


preleção Douglas.

Preleção de Ana Ruth

Preleção Ana..