OS CHAKRAS
Temos giras dois sábados por mês *Chegar com 30 minutos de antecedência.
Semiromba
Queridos irmãos
Que a paz de Oxalá esteja com
todos
Pois bem irmãos dia 4 de outubro
foi o dia dedicado a São Francisco de Assis, nós umbandistas chamamos de
Semiromba, que quer dizer homem puro. Ontem em conversa com um preto-velho,
este me disse que eu deveria sempre no final de um ato dizer:
"Semirombá" que é uma saudação a este grande militador das hostes
espirituais, São Francisco foi considerado um dos homens mais puros que passaram
na terra junto com Jesus Cristo e João Batista. Então em homenagem a este
preto-velho que eu jurei a seus pés que me espelharia em Semiromba segue uma
pequena explicação esotérica de Semiromba e o Cântico ao sol que foi seu último
texto escrito em vida.
Como bem sabemos a Umbanda é
dividida em sete-linhas e cada linha é chefiada por um orixá a primeira linha é
chefiada por Orixalá ou Oxalá e nesta falange a legiões de vários espirítos.
Esta Linha representa a força
máxima da Umbanda, de onde provém o êxito de todos os trabalhos. é composta de
diferentes espíritos de diferentes raças da Terra, não somente brancos e
negros, entre eles os espíritos de pretos velhos, padres e freiras, culas almas
purificadas atingiram a perfeição. Exemplo de entidades que baixam nesta linha
são: Caboclo Aymoré, Urubatão da Guia, Sultão das Matas, Ubiratan, Preto-Velho
Pai Francisco, Pai Jeremias, Vovó Rita, os Cosminhos: Luz da Manhã, Raio de
Sol, Luz do Luar, Exu Sete Encruzilhada, Exu Maioral, Exu Rei. Exu Lúcifer,
Pomba-Gira Alteza, Rainha, Dona Sete-Encruzilhadas entre outras entidades.
As legiões desta linha são
comandadas por:
Legião de Santo António- Este
comanda os Exus de Oxalá
Legião de Santo Onofre- Comanda
os Caboclos de Oxalá
Legião de Santa Catarina -
Comanda os Cosminhos de Oxalá
Legião de Santo Expedito- Comanda
os Comandantes Universais, cruzamento com Ogum
Legião de Santa Rita de Cássia -
Comanda o cruzamento com a linha d´agua
Legião de São Francisco de Assis
(Semiromba-frade)- Comanda a linha mais pura, os Médicos, e Orientais.
Legião de São Benedito ou Benzet-
Comanda a Linha dos Pretos-Velhos de Oxalá
Cântico ao Sol
“Altíssimo, onipotente, bom
Senhor, Teus são o louvor, a glória, a honra E toda a benção. Só a ti,
Altíssimo, são devidos; E homem algum é digno De te mencionar.
Louvado sejas, meu Senhor, Com
todas as tuas criaturas, Especialmente o Senhor Irmão Sol, Que clareia o dia E
com sua luz nos alumia. E ele é belo e radiante Com grande esplendor: De ti,
Altíssimo é a imagem.
Louvado sejas, meu Senhor, Pela
irmã Lua e as Estrelas, Que no céu formaste claras E preciosas e belas. Louvado
sejas, meu Senhor, Pelo irmão Vento, Pelo ar, ou nublado Ou sereno, e todo o
tempo Pela qual às tuas criaturas dás sustento.
Louvado sejas, meu Senhor, Pela
irmã Água, Que é muito útil e humilde. E preciosa e casta. Louvado sejas, meu
Senhor, Pelo irmão Fogo Pelo qual iluminas a noite E ele é belo e jucundo E
vigoroso e forte.
Louvado sejas, meu Senhor, Por
nossa irmã a mãe Terra Que nos sustenta e governa, E produz frutos diversos E
coloridas flores e ervas. Louvado sejas, meu Senhor, Pelos que perdoam por teu
amor, E suportam enfermidades e tribulações. Bem aventurados os que sustentam a
paz, Que por ti, Altíssimo, serão coroados.
Louvado sejas, meu Senhor, Por
nossa irmã a Morte corporal, Da qual homem algum pode escapar. Ai dos que
morrerem em pecado mortal! Felizes os que ela achar Conformes á tua santíssima
vontade, Porque a morte segunda não lhes fará mal!
Louvai e bendizei a meu Senhor, E
dai-lhe graças, E servi-o com grande humildade. “
Axé a todos irmãos
Emidio de Ogum
http://espadadeogum.blogspot.com
São
Francisco e Semiromba
São Francisco e Semiromba
São Francisco é
o comandante de uma das Sub Legiões dos Caboclos de Oxalá. Apesar de receber o
nome de “Caboclo” não significa que somente indígenas componham estas Legiões.
A Umbanda fortalece essa nomenclatura para exaltar a mistura racial que compõe
o povo brasileiro. Embora muitos espíritos prefiram plasmar sua aparência como
Caboclos para melhor se identificar com a linguagem umbandista, não se afasta a
probabilidade de que sejam oriundos de outras culturas e raças. No Plano Astral
não existem diferenças raciais ou sexuais como conhecemos em nosso planeta,
todos se identificam com a energia da Luz Divina em diferentes polaridades.
As entidades que
compõem esta Sub-Legião dos Caboclos de Oxalá se apresentam como Mestres de
Sabedoria e Religiosidade. A Sabedoria que reúne o ser humano com a natureza
criada por Deus, através do respeito pelos ciclos e diversidades. Exercem
influências em dirigentes espirituais para disseminarem a humildade e dignidade
perante o que é Sagrado, despertando nas almas a compaixão e a caridade.
São Francisco
representa o exemplo da libertação dos valores materiais que corroem o sentido
da vida. A simplicidade e despojamento de tudo que é fútil e escraviza.
A memória do ser
humano seleciona o imediato e acaba esquecendo dos exemplos que a história nos
fornece. Semiromba era aquele que se dedicava por inteiro ao caminho do amor
incondicional e tolerante. Esse era o nome que os desvalidos desse país usavam
para glorificar a pessoa que não vivia conforme as leis desse mundo, mas sim
conforme as determinações do seu chamado espiritual. Nem todo frade ou padre
era Semiromba, muitas vezes eram rezadeiros, videntes ou benzedeiras que
auxiliavam todos os que necessitavam de sua ajuda espiritual ou material.
Ajudavam com remédios de ervas, benzimentos e que quase sempre pediam ao
beneficiado por seu auxílio se voltar para fé.
Quanta informação se perdeu pelo caminho. Minha singela contribuição pode até ser questionada, mas minha parte é feita ao trazer alguns pedaços daquilo muitos já se esqueceram em nome de interesses distantes da fé. A emoção que me causa ao falar dos abnegados que cumprem sua missão conforme mandam seus protetores é a mesma quando escrevo sobre São Francisco, o grande inspirador de todos os Semirombas da Umbanda. Assim eu aprendi e guardo em meu coração.
Quanta informação se perdeu pelo caminho. Minha singela contribuição pode até ser questionada, mas minha parte é feita ao trazer alguns pedaços daquilo muitos já se esqueceram em nome de interesses distantes da fé. A emoção que me causa ao falar dos abnegados que cumprem sua missão conforme mandam seus protetores é a mesma quando escrevo sobre São Francisco, o grande inspirador de todos os Semirombas da Umbanda. Assim eu aprendi e guardo em meu coração.
Mãe Bebel
Santo
Antonio de Pádua é o Semiromba responsável pela difusão doutrinária cristã na
Umbanda. (por Pai Juruá)
Vamos a um resumo da vida do
Santo, e por fim, entendermos a importância dessa entidade espiritual de alto
quilate na formação da Umbanda no Brasil e o porquê é pontificado como patrono
e responsável pela Falange de Trabalhos Espirituais dos Exus e das Pombas-Gira:
Protetor dos pobres, o auxílio na
busca de objetos ou pessoas perdidas, o amigo nas causas do coração. Assim é
Santo Antônio de Pádua, frei franciscano português, que trocou o conforto de
uma abastada família burguesa pela vida religiosa. Contam os livros que o
Santo nasceu em Lisboa, em 15 de agosto de 1195, e recebeu no batismo o nome de
Fernando.
Ele era o único herdeiro de
Martinho, nobre pertencente ao clã dos Bulhões y Taveira de Azevedo. Sua
infância foi tranqüila, sem maiores emoções, até que resolveu optar pela vida
religiosa.
A escolha recaiu sobre a ordem de
Santo Agostinho. Os primeiros oito anos de vida do jovem frei, passados nas
cidades de Lisboa e Coimbra, foram dedicados ao estudo. Nesse período, nada
escapou a seus olhos: desde os tratados teológicos e científicos, até as Sagradas
Escrituras. Sua cultura geral e religiosa era tamanha que alguns dos colegas
não hesitavam em chamá-lo de “Arca do Testamento”. Reservado, Fernando preferia
a solidão das bibliotecas e dos oratórios às discussões religiosas. Bem, pelo
menos até um grupo de franciscanos cruzarem seu caminho.
O encontro, por acaso, numa das
ruas de Coimbra marcou-o para sempre. Eles eram jovens diferentes, que traziam
nos olhos um brilho desconhecido. Seguiam para o Marrocos, na África, onde
pretendiam pregar a Palavra de Deus e viver entre os sarracenos. A experiência
costumava ser trágica. E daquela vez não foi diferente. Como a maioria dos
antecessores, nenhum dos religiosos retornou com vida. Depois de testemunhar a
coragem dos jovens frades, Fernando decidiu entrar para a Ordem Franciscana e
adotar o nome de Antônio, numa homenagem a Santo Antonio (É também conhecido
como Santo Antonio o Eremita, ou, Santo Antão. Esse Santo influenciou
grandemente a São Francisco também. Foi por seus exemplos que as primeiras
Ordens Hospitalares, que cuidavam de leprosos, foram fundadas).
Disposto a se tornar um mártir,
ele partiu para o Marrocos, mas logo após aportar no continente africano,
Antônio contraiu uma febre, ficou tão doente que foi obrigado a voltar para a
casa. Mais uma vez, os Céus lhe reservavam novas surpresas. Uma forte
tempestade obrigou seu barco a aportar na Sicília, no sul da Itália. Aos
poucos, recuperou a saúde e concebeu um novo plano: decidiu participar da
assembléia geral da ordem em Assis, em 1221, e deste modo conheceu São
Francisco pessoalmente.
É difícil imaginar a emoção de
Santo Antônio ao encontrar seu mestre e inspirador, um homem que falava com os
bichos e recebeu as chagas do próprio Cristo. Infelizmente, não há registros
deste momento tão particular da história do Cristianismo. Sabe-se apenas
que os dois Santos se aproximaram mais tarde, quando o frei português começou a
realizar as primeiras pregações. E que pregações! Santo Antônio era um orador
inspirado.
Suas pregações eram tão
disputadas que chegavam a alterar a rotina das cidades, provocando o fechamento
adiantado dos estabelecimentos comerciais.
De pregação em pregação, de
povoado em povoado, o Santo chegou a Pádua. Lá, converteu um grande número de
pessoas com seus atos e suas palavras. Foi para esta cidade que ele pediu que o
levassem quando seu estado de saúde piorou, em junho de 1231. Santo Antônio,
porém, não resistiu ao esforço e morreu no dia 13, no convento de Santa Maria
de Arcella, às portas da cidade que batizou de “casa espiritual”. Tinha apenas
36 anos de idade. O pedido do religioso foi atendido dias depois, com seu
enterro na Igreja de Santa Maria Mãe de Deus. Anos depois, seus restos foram
transferidos para a enorme basílica, em Pádua.
O processo de canonização de frei
Antônio encabeça a lista dos mais rápidos de toda a história. Foi aberto meses
depois de sua morte, durante o pontificado de Papa Gregório IX, e durou menos
de ano. Graças a sua dedicação aos humildes, Santo Antônio foi eleito pelo povo
o protetor dos pobres. Transformou-se num dos filhos mais amados da Igreja, um
porto seguro a qual todos – sem exceção – podem recorrer. Uma das tradições
mais antigas em sua homenagem é, justamente, a distribuição de pães aos
necessitados e àqueles que desejam proteção em suas casas. Homem de oração,
Santo Antônio se tornou Santo porque dedicou toda a sua vida para os mais
pobres e para o serviço de Deus.
Diversos fatos marcaram a vida
deste Santo, mas um em especial era a devoção a Maria. Em sua pregação, em sua
vida a figura materna de Maria estava presente. Santo Antônio encontrava em
Maria além do conforto a inspiração de vida. O seu Culto, que tem sido ao longo
dos séculos objeto de grande devoção popular é difundido por todo o mundo
através da missionação e miscigenado com outras culturas (nomeadamente
Afro-Brasileiras e Indo-Portuguesas). De Lisboa ou de Pádua, é por excelência o
Santo “milagreiro”, “casamenteiro”, do “responso” e do Menino Jesus. Padroeiro
dos pobres é invocado também para o encontro de objetos perdidos.
Santo Antonio tem uma relação
muito íntima e importante dentro da Umbanda. Segundo informações da
Espiritualidade, na formação da Religião Umbandista Santo Antonio, juntamente
com São Francisco, São Benedito, Santo Agostinho estiveram presentes com toda
uma gama de Espíritos que haviam sido monges e freiras em vida.
Santo Antonio tem o dom
paranormal da xenoglassia, ou seja, falava em todas as línguas, e devido a isso
facilitou em muito a conversação doutrinária com Espíritos advindos das selvas
africanas bem como os indígenas brasileiros.
Santo Antônio era conhecido como
o homem da palavra e do pão: ele encantava as multidões com a Palavra de Deus e
dava pão aos pobres e necessitados. Devido ao dom do convencimento pela
palavra, o Santo frade acabou sincretizado pelo Candomblé com o Orixá Ogum na
Bahia, por exemplo. À época da escravidão, os negros eram forçados a abjurar
suas crenças por imposição da Igreja Católica Apostólica Romana, sendo também
obrigados a adotarem para si nomes de Santos, como Antônio, Benedito, José,
João, Pedro etc.
Santo Antonio tem uma relação
muito íntima e importante dentro da Umbanda. Na formação da Religião
Umbandista, Santo Antonio, juntamente com São Francisco, São Benedito esteve
presente com toda uma gama de Espíritos que haviam sido padres e freiras em vida.
Santo Antonio tem o dom da
xenoglossia (é a capacidade da pessoa de falar línguas estrangeiras sem ter
aprendido nada sobre a mesma), ou seja, quando discursa mediunizado, é
entendido por todos, sejam quais forem suas nacionalidades; é entendido em qualquer
língua. Devido a isso e a sua tenaz evangelização, facilitou em muito a
conversação doutrinária, bem com a conversão dos Espíritos advindos da Banda
Negra, das trevas, em trabalhadores da lida do bem.
Com isso e por sua tenaz
pregação, Santo Antonio se tornou um pilar central na formação cristã da
querida e amada Umbanda. Jesus disse: “Onde
se reunirem dois ou três em meu nome, ali estarei” – Onde se prega e se
vivencia o Evangelho, com certeza, todos ligados a ele, lá estarão. Por isso,
os Semirombas,os ditos Santos estão presentes com toda força dentro da Umbanda,
desde sua fundação.
Aceitamos e difundimos também que
o Semiromba Santo Antonio de Pádua é o patrono e responsável pela Falange de
Trabalhos Espirituais dos Exus e das Pombas-Gira. Dissemos “Patrono” e não que
Santo Antonio foi “sincretizado” ou seja, foi tido como Exu; Ele é o protetor,
o defensor, o padroeiro e o advogado da Falange dos Exus e das Pombas-Gira,
auxiliando tenazmente e com amor desmedido esses Espíritos em suas evoluções.
(Trecho
extraído do livro: “Umbanda – A Manifestação do Espírito para a Caridade” –
autoria de: Pai Juruá – no prelo)
Oxalá
O Senhor da Mística Divina
O Senhor da Mística Divina
É a manifestação cósmica do céu, da
terra, da luz, da energia, da força, da paz e do amor. Esta força é responsável
pela harmonia das outras forças. É a energia coordenadora. É movimento e
transformação. É a resultante da fusão de todas as outras energias que atuam na
Umbanda. A força dá início à transformação e inicia-se o movimento misterioso e
de ação envolvente como o éter, o mesmo éter que se anima pela transformação
espiritual em cósmica, tornando-se vida, permitindo que a potência se
manifeste, saindo da luz, será a potência da palavra da lei que, uma vez assim
manifestada, brilhará como uma só luz e será o Sol da humanidade.
O significado mágico deste nome está na formação da palavra:
O = círculo ou circular
OX
= ação ou movimento
XA = senhor, dirigente, fogo e LA = divino, místico, Deus.
XA = senhor, dirigente, fogo e LA = divino, místico, Deus.
Isso
significa que Oxalá é o dirigente do movimento circular da mística divina. É a
resultante do movimento circular que começa no primeiro e termina no sétimo,
quando este sétimo volta ao primeiro e fecha-se o círculo místico. Assim quando
o primeiro for igual ao sétimo (ou fechar o círculo com o sétimo), o sétimo
será igual ao primeiro.
E o
fogo, que em movimento circular clareia a escuridão, será como o Sol que
clareia a Terra e enche-a de vida.
Portanto
se dessa forma analisarmos a caminhada de Arcanjos e Orixás desta casa,
percebemos então que tudo está ligado diante de Deus o Supremo Criador de tudo
no Universo. Somos eternos buscadores da linguagem única, que tanto é usada nas
tendas de Umbanda deste país. Numa síntese de todas as religiões encontramos a
pacificação, é o êxtase de estar com a realidade de nossas almas.
As
legiões de Oxalá são formadas pela sétima falange de cada uma das linhas de
Umbanda, sendo que a sétima legião é o próprio Oxalá. Assim se forma o círculo
que começa e termina em Oxalá. Assim se forma o círculo de forças que começa e
termina em Oxalá, como a luz do Sol que se refrata em sete cores para retornar
de novo ao branco, quando cessa o efeito da refração. Representa para o ser
humano o primeiro raio cósmico, vontade e poder do Pai, significa a energia
concentrada no espírito puro.
As Legiões que compõem a linha de Oxalá são as sétimas legiões
das Linhas que a sucedem.
SUAS LEGIÕES
- XANGÔ DJACUTÁ
- COSME
- POVO DE BENGALA
- CABOCLA JANAÍNA
- CABOCLO URUBATÃO
- OGUM DE LEI
- CABOCLOS DE OXALÁ *
* Comandam toda a LINHA DE OXALÁ com suprema ordem de JESUS
CRISTO.
ERVAS PARA BANHO e AMACI*
Boldo (tapete de Oxalá), folhas e flores de laranjeira, sálvia, folhas e flor do Girassol, alecrim, palma de São José, folhas de limoeiro, manjericão, erva-cidreira, trevo.
*Para o Amaci, deve-se usar água mineral ou de mina com as ervas não cozidas.
Boldo (tapete de Oxalá), folhas e flores de laranjeira, sálvia, folhas e flor do Girassol, alecrim, palma de São José, folhas de limoeiro, manjericão, erva-cidreira, trevo.
*Para o Amaci, deve-se usar água mineral ou de mina com as ervas não cozidas.
COR DA GUIA
- BRANCO LEITOSO OU CRISTAL TRANSPARENTE.
COR DE VELA – BRANCA
CABOCLOS
DE OXALÁ
|
Os
caboclos desta legião dificilmente incorporam, pois sua tarefa é a de
coordenação das demais linhas da missão que cada guia-chefe assume perante a
Umbanda.
As
ervas mais comuns usadas em suas obrigações são as mesmas de cada linha
específica, mais as seguintes para os caboclos de Oxalá: tapete de Oxalá
(boldo), folhas de limoeiro, manjericão, erva-cidreira, trevo...
|
PRIMEIRO RAIO CÓSMICO DE DEUS
|
Planeta
Regente - Sol
Arcanjo
- Arcanjo Miguel - Rei dos Eloims
Sincretismo
- Jesus Cristo
Data de
Comemoração - 25 de Dezembro (Natal)
Dia da
Semana - Domingo
Cor das
Guias - Branco transparente ou leitoso
Chácra
correspondente - Coronário (cabeça-coroa)
Pedra
correspondente - Topázio
Local
para oferendas ou encontro vibracional - alto de colinas
|
OXALÁ
LINHA COMANDADA POR MESTRE JESUS CRISTO |
A
Legião dos Caboclos de Oxalá comanda todas as demais legiões. A estrela de
sete pontas se subdivide em sete triângulos, que equivalem à nomenclatura
sub-legiões. Esta designação não di
minui
sua importância, pois os mesmos nomes de comando permanecem até a graduação
de falange, que por sua vez ordenam sub-falanges, bandas e povos.
Finalmente,
a legião dos Caboclos de Oxalá, comanda e fecha o percurso energético das
estrelas desta linha. É a grande força que coordena todas as linhas
subsequentes. Os Santos que comandam cada sub-legião não incorporam. Tal
quais os Orixás que comandam os espíritos afins: Caboclos: Médicos:
Religiosos: ou seja, espíritos que encarnaram na humanidade em todos os
pontos do planeta.
|
- São José
Aquele que abençoa a família. É o lírio visto de cima.
Cor vibratória: branca ou azul claro. - Santa Rita de Cássia
Energias femininas voltadas para a fé.
Cor vibrattória: branca ou vermelha. - São Francisco
É a revolução da palavra, levada com amor e sinceridade.
Cor vibratória: branca ou verde. - Santo Antonio
É o estudo da lei, transmutação da palavra na vida, é a transição de Ogum para Xangô.
Cor vibratória: branca ou laranja. - Maria Madalena
É a estrela guia que dá o rumo para as almas que querem encontrar sua verdadeira essência, vocação.
Data de Saudação: 22 de Julho .
Cor vibratória: branca ou amarelo claro. - José de Arimatéia
É a benção para os médicos, cientistas, filósofos.
Cor vibratória: branca ou lilás. - Santo
Expedito
Aquele que traz a velocidade para o caminho transformando energias.
Cor vibratória: branco ou cor-de-rosa.
Obs.: ESTAS INFORMAÇÕES FORAM PASSADAS
PELO MENTOR ZEFERINO EM 19/03/2005.
Elizabeth Miriam N. Passos
Diretora Espiritual FSMYBZ
Diretora Espiritual FSMYBZ
Fraternidade
Caminho da Verdade - Reino de Oxum Maré
UMBANDA
2
02:24
PM, 20/9/2010 ..
Em
Essência, a Umbanda fundamenta-se nos seguintes pontos básicos.
1. Na
existencia de Deus Único, Onipotente, Irrepresentável, adorado sob vários nomes
(ZÂMBI);
2. Na crença
de um "Orixá Maior", denominado de Oxalá;
3. Na crença
de Entidades Espirituais em Plano Superior _ Os Orixás ou Santos, chefiando
falanges;
4. Na crença
de Guias Espirituais, mensageiros dos Orixás (Caboclos e Pretos Velhos);
5. Na
existência do Espírito, sobrevivendo ao homem, em caminho de evolução, buscando o aperfeiçoamento (Exus);
6. Na crença
da Reencarnação e na Lei Cármica de Causa e Efeito;
7. Na prática
da Mediunidade, sob as mais variadas apresentações;
8. Na
afirmação de que as Religiões constituem diversos caminhos de evolução
espiritual, que conduzem a Deus;
9. Na prática
da Caridade Material e Espiritual;
10. Na
necessidade do Ritual, como elemento disciplinador dos trabalhos;
11. Na crença
de que o Homem vive num Campo de Vibrações, que condicionam sua
vida para o
bem ou para o mal, conforme sua própria tônica vibratória.
As Setes
Linhas Da Umbanda
1ª Linha - Linha de Oxalá
Esta Linha representa a força máxima da Umbanda, de onde provêm o êxito de
todos os trabalhos. É composta de diferentes espíritos de diferentes raças da
Terra, não somente brancos e negros, entre eles os espíritos de pretos velhos,
padres e freiras, culas almas purificadas
atingiram a
perfeição.
* Legião de Santo Antônio
* Legião de São Cosme e São Damião
* Legião de Santa Catarina
* Legião de São Expedito
* Legião de Santa Rita de Cássia
* Legião de São Francisco de Assis (Semiromba-frade)
* Legião de São Benedito ou Benzet
2ª Linha - Linha de Iemanjá
Dirigida por Iemanjá, também chamada carinhosamente de "Dona das
Águas", "Rainha do Mar" e outros nomes. Tem a proteção de Oxum,
dona dos lagos e cachoeiras, dos rios, da fecundação e do amor, bem como da
Nanã, atuando nas águas das chuvas, realizando a limpeza da atmosfera,
purificando as camadas aéreas para que tenhamos no solo, na terra, condições de
vida. Composta também de espíritos de diferentes raças, de caboclos, Pretos
Velhos e Exus.
* Legião das Sereias, sob a proteção de Oxum
* Legião das Ondinas, sob a direção de Nanã
* Legião das Caboclas do Mar, sob a orientação de Indaiá
* Legião das Caboclas dos Rios, sob a chefia de Iara (Entidade dos Rios)
* Legião da Estrela Guia, sob a direção de Santa Maria Madalena
* Legião dos Marinheiros, sob a chefia de Tarimá
* Legião dos Calungas, dirigida poe Exu Calunga ou Calunguinha
3ª Linha - Linha de Omulu (Obaluayê)
Esta Linha Linha é dirigida por Omulu (Obaluayê), que detem o poder sobre os
corpos vivos ou mortos. Senhor da morte, tem seu trono assentado no Cruzeiro
dos cemitérios. Esta Linha é cosntituída de espíritos de médicos e cientistas,
Caboclos, Pretos Velhos, Exus e Médiuns Curadores
* Legião de José de Arimatéia, integrada pelas Falanges de Médicos e Cientistas
* Legião de São Cipriano, integrada pelas Falanges de magias
* Legião de Caboclos, integradas por Falanges de Caboclos oriundos de todas as
raças
* Legião dos Pretos Velhos, integradas por Falanges de Preto Velhos oriundos de
todas as raças
* Legião dos Povos Orientais, constituídas por Falanges de espíritos evoluídos
de todo o Oriente
* Legião dos Médiuns Curadores, intregrada por médiuns cuja mediunidade é
curadora, aqueles que são
magnetizadores, são mais ou menos aptos a curar através das mãos
* Legião de Exu Curadô, constituída de falanges de Exus sob o comando de Exu
Curadô
(MARAMAEL)
4ª Linha - Linha de Ogum
Esta Linha, dirigida por Ogum (São Jorge), "Orixá da Guerra", cujas
Legiões são
chefiadas por
guerreiros de diversas raças, constituídas de Caboclos, Preto Velhos e Exus,
invoca as demandas espirituais.
* Legião de Ogum Beira-mar, aliada ao povo do mar
* Legião de Ogum Malei, aliada à Linha de Malei (Povo de Exu)
* Legião de Ogum Megê, aliada ao povo Megê (negros africanos)
* Legião de Ogum Naruê, aliada ao povo Naruê (escravos de várias raças)
* Legião de Ogum Nagô, aliado ao povo de ganga (Linha de Nagô)
* Legião de Ogum Iara, aliada ao povo dos rios (Caboclos)
* Legião de Ogum Rompe-Mato, aliada a Oxossi e seu povo da mata
5ª Linha - Linha de Oxossi
Esta Linha é chefiada por Oxossi, "Orixá das Matas", "Orixá da
Fartura" constituída
de grandes
entidades espirituais, espíritos puros que amparam os sofredores utilizando o
processo de
"Passes"
e praticando a cura através das ervas, aplicadas por caboclos, com o auxílio
dos exus das matas.
* Legião do Caboclo das Sete Encruzilhadas (ou Caboclo das 7 Matas), que dirige
as Falanges dos povos das florestas, tais como os espíritos das tribos Aimorés,
Tupi, Tupiniquins e etc...
* Legião de Araribóia, chefiada pelo Cacique Araribóia
* Legião de Urubatão, chefiada pelo Caboclo Urubatão
* Legião da Cabocla Jurema, chefiada pela Cabocla Jurema
* Legião dos Tamoios, chefiado por Grajaúna
* Legião dos Guaranis, chefiada por Araúna
* Legião dos Peles-Vermelhas, chefiados por Águia Branca, integrando as
Falanges de índios
Chippeway,
Sioux e etc...
6ª Linha - Linha de Xangô
Esta Linha dirigida por Xangô, "Orixá do Fogo" sob a orientação de
São Jerônimo, também denominado Orixá da Justiça, impõe a justiça, dando
castigo a quem merecer. É a Linha na qual aqueles que foram humilhados, serão
elevados espiritualmente, os que castigaram, serão castigadose os que se
enalteceram, serão rebaixados.
* Legião de Iansã, chefiada por Santa Bárbara
* Legião do Caboclo Ventania (ou dos Ventos)
* Legião do Caboclo das Cachoeiras
* Legião do Caboclo Sete Montanhas
* Legião do Caboclo Pedra Branca
* Legião do Caboclo Cobra-Coral
* Legião dos Pretos Velhos, integradas por Falanges de todas as raças e dos
povos de Quenquelê
7ª Linha - Linha das Almas
Dirigida por Dom Miguel, que no sincretismo católico corresponde ao Arcanjo São
Miguel,
integrada por Omulu (Obaluayê)
* Legião de Pai Cambinda, integrado pelas Falanges do Povo da Costa
* Legião de Pai José D'Angola, integrado pelas Falanges do Povo D'Angola
* Legião de Pai Congo (ou Rei Congo), integrada pelas Falanges do Povo do Congo
* Legião de Pai Jerônimo, integrada pelas Falanges do Povo da Moçambique
* Legião de Pai Francisco, integrada pelas Falanges do Povo da Loanda
* Legião de Pai Benguela, integrada pelas Falanges do Povo de Benguela
* Legião de Pai Guiné, integrada pelas Falanges do Povo de Guiné
Resumo das 7 Linhas de Umbanda
1ª Linha de Oxalá - que representa a paz, a tranquilidade
2ª Linha de Iemanjá - que representa a procriação
3ª Linha de Omulu (Obaluayê) - que representa a saúde
4ª Linha de Ogum - que representa a luta, a demanda
5ª Linha de Oxossi - que representa o trabalho, a fartura
6ª Linha de Xangô - que representa a justiça
7ª Linha das Almas - que representa a humildade, a bondade
O SEMIROMBA SANTO AGOSTINHO
(AUGUSTINUS AURELIUS)
O Semiromba Santo Agostinho é um
dos colaboradores da Umbanda.
“Santo Agostinho é um dos maiores
vulgarizadores do Espiritismo. Manifesta-se quase por toda parte. A razão disso
encontramo-la na vida desse grande filósofo cristão.
Pertence ele à vigorosa falange
dos Pais da Igreja, aos quais deve a cristandade seus mais sólidos esteios”.
(Erasto – Evangelho Segundo o
Espiritismo)
Vejam a importância desse
Espírito de Luz, na formação e divulgação da Religião de Umbanda, pois ele
próprio colaborou com a vinda do Senhor Caboclo das Sete Encruzilhadas para o
início da religião, que viria permear toda uma espiritualidade própria no
Brasil:
...”Na federação Espírita do
Estado do Rio, presidida por José de Souza, conhecido por Zeca, rodeada por
gente velha, homens de cabelos grisalhos, um enviado de Santo Agostinho me
chamou (Zélio de Morais) para sentar à sua cabeceira. Havia uma ordem; ele fora
jesuíta até aquele momento, chamava-se Gabriel Malagrida (Caboclo das Sete
Encruzilhadas), e, naquele instante iria anunciar a Lei de Umbanda, onde negros
e caboclos pudessem se manifestar, porque ele não estava de acordo com a
federação, que não recebia negros, nem caboclos. Pois, se o que existia no
Brasil eram caboclos, eram nativos, se quem veio explorar o Brasil trouxe para
trabalhar e engrandecer esse país, os negros da costa da África, como uma
Federação Espírita não recebia caboclos e negros?”
(Trecho da mensagem do Sr.
Caboclo das Sete Encruzilhadas gravada em 1971, na Tenda Espírita Nossa Senhora
da Piedade, pela senhora Lilia Ribeiro, diretora da Tenda de Umbanda Luz,
Esperança, Fraternidade – RJ)
No relato, claramente, Zélio de
Morais diz que “um enviado de Santo Agostinho” pediu que se sentasse à
cabeceira da mesa de trabalho, e que havia uma ordem. Com certeza era a ordem
de se fundar naquele momento a religião de Umbanda. Muitos podem achar que “o
enviado de Santo Agostinho” poderia ser um Guia Espiritual da Federação
Espírita , mas descarta-se essa possibilidade pelo fato do próprio Zélio em
outras oportunidades ter dito que:
“... resolveram me levar à
Federação Espírita de Niterói, cujo presidente era o senhor José de Souza. Foi
ele mesmo que me chamou para que ocupa-se um lugar à mesa de trabalho, à sua
direita...”.
Se o próprio presidente da
Federação o chamou, então não foi um Guia Espiritual incorporado. Aliás, não é
feitio do kardecismo um Guia Espiritual incorporado dirigir um trabalho
público, ou mesmo dar atendimento pessoal. Portanto, não poderia ser um
Espírito manifestado mediunicamente que deu a ordem a Zélio, mas sim, um enviado
de Santo Agostinho, já sabedor do que ocorreria naquela reunião, que o convidou
para se sentar à cabeceira da mesa (tem-se por normal, que a cabeceira de uma
mesa, sempre é ocupada pelo anfitrião ou reservada a alguém de destaque; por
esse fato, também podemos concluir que o Espírito que o convidou para
sentar-se, sabia do importante evento que ocorreria naquele momento).
“... A segunda razão histórica
está no fato de o Caboclo das Sete Encruzilhadas ter confirmado que havia sido
um Padre Jesuíta de nome Gabriel Malagrida. Por que as entidades scolheriam um
Padre Jesuíta, queimado na fogueira da Inquisição para ser seu porta-voz? Ainda
mais se onsiderarmos que esse jesuíta foi queimado vivo por ter se oposto a
ações do Marquês de Pombal, as quais
prejudicavam o povo e beneficiavam somente a um grupo próximo a ele.
Acreditamos que essa foi à razão mais forte para sua escolha, pois a Umbanda,
enquanto a Manifestação do Espírito para a Caridade, já nasceu com o intuito de
atender a todos os Irmãos, igualmente, sem discriminação. Finalmente, a
terceira foi à comunicação que o Caboclo das Sete
Encruzilhadas fez a respeito da
chegada desse grupo de entidades para o trabalho da caridade na Umbanda, de que
eles tinham vindo em nome de Santo Agostinho...”
(Mãe Maria de Omulú – Casa Branca
de Oxalá)
Na Umbanda, encontram-se
Espíritos de toda ordem, trabalhadores do bem, não importando a religião que
tiveram em vida; aliás, isso não existe na espiritualidade maior; lá todos
estão irmanados para o bem comum.
Portanto, a presença deste Santo
na formação da Umbanda é fato indiscutível. Outro fato interessante: a Umbanda
foi iniciada por um Espírito que em vida já tinha sido padre. Observe que o
símbolo utilizado na mão de Santo Agostinho (coração e flecha).
Os pintores da Idade Média com
razão representaram Santo Agostinho tendo em sua mão um coração atravessado por
uma flecha. Ele havia dito a Deus que “tu atinges meu coração com a flecha de
teu amor”
. O coração simbolizando o amor
de Deus por todos, bem como o desejo de conhecê-lo e experimentar seu amor
Divino. A flecha transpassando o coração, de cima para baixo, representa o
Espírito de Deus entrando nos corações. Todos são chamados a continuar
crescendo na fé, na esperança e na caridade, principalmente ao próximo.
O ponto emblemático do Caboclo
das Sete Encruzilhada s representando uma flecha atravessando um coração está
presente na antiga pintura mediúnica retratando o Caboclo das Sete
Encruzilhadas, realizada pelo médium vidente Jurandy em 1949. Isso mostra a ligação
e o compromisso de Santo Agostinho com a Umbanda, juntamente com o Caboclo das
Sete Encruzilhadas. A presença deste Santo é importante e decisiva na formação
da Religião de Umbanda. Santo Agostinho foi um dos mais importantes teólogos e
grande inspirador da vida religiosa e do desenvolvimento do cristianismo no
ocidente. Repare a “tatuagem” no braço direito do Caboclo na pintura, bem como
o mesmo símbolo emblemático, no antigo Congá da Tenda Nossa Senhora da Piedade.
O símbolo representativo de Santo Agostinho:
Um guia não cria discórdia
Irmãos, fiquei pensando numa história que ouvi essa semana, me fez ficar muito indignado. Uma irmã comentou comigo que em determinado tempo, uma médium estava num terreiro e manifestou uma Sra Pomba Gira que disse para a irmã, filha de santo do mesmo terreiro, que não daria o nome verdadeiro para o Pai de Santo, pois não confiava nele.
Não dar o nome não está no meu julgamento, está no meu julgamento a entidade promover a discórdia, a dúvida, a descrença. Por mais que o terreiro não fosse bom, a entidade jamais poderia ficar criando discórdia.
Para meu espanto, fiquei sabendo que a médium e a Pomba Gira continuaram no terreiro ainda por um ano!!! O terreiro não era bom, por que a entidade não retirou sua médium rapidamente?
Entendo que cada médium tem sua missão dentro de uma casa e talvez a da médium tinha que ser cumprida, mas não justifica ficar criando discórdia, descrença, dúvida no terreiro!
Eu pensei e respondi para a irmã: Irmã não acredito que tinha Pomba Gira e se tinha a médium passou na frente com certeza demonstrando total desequilíbrio emocional e racional. Quando uma entidade de Luz promoveria a discórdia? Nunca....
Quando uma entidade de Luz agiria contra o próprio chão que acolhe sua médium? Nunca...
Se o terreiro não é bom para determinados médiuns, as próprias entidades os retiram em silêncio, encaminhando-os para outros terreiros.
Podem até dizer que o sacerdote estava desequilibrado, negativado e etc. Nesse caso as entidades dos médiuns trabalhariam para ajudar o mesmo e não agiriam contra o terreiro que as acolheu.
Segundo a irmã que me contou esse caso, o Terreiro em questão é bem frequentado e o Sacerdote é bem quisto... Se o Sacerdote não era de confiança como o terreiro continua sendo bem frequentado?
É necessário os médiuns tomarem muito cuidado com as palavras quando incorporados, uma palavra mal proferida pode causar um desequilíbrio numa família inteira.
Se um médium não está feliz numa casa, peça a benção e saia, usar as entidades para sujar o nome de um sacerdote ou do terreiro... É lamentável.
Texto de Paulo Ludogero
Não dar o nome não está no meu julgamento, está no meu julgamento a entidade promover a discórdia, a dúvida, a descrença. Por mais que o terreiro não fosse bom, a entidade jamais poderia ficar criando discórdia.
Para meu espanto, fiquei sabendo que a médium e a Pomba Gira continuaram no terreiro ainda por um ano!!! O terreiro não era bom, por que a entidade não retirou sua médium rapidamente?
Entendo que cada médium tem sua missão dentro de uma casa e talvez a da médium tinha que ser cumprida, mas não justifica ficar criando discórdia, descrença, dúvida no terreiro!
Eu pensei e respondi para a irmã: Irmã não acredito que tinha Pomba Gira e se tinha a médium passou na frente com certeza demonstrando total desequilíbrio emocional e racional. Quando uma entidade de Luz promoveria a discórdia? Nunca....
Quando uma entidade de Luz agiria contra o próprio chão que acolhe sua médium? Nunca...
Se o terreiro não é bom para determinados médiuns, as próprias entidades os retiram em silêncio, encaminhando-os para outros terreiros.
Podem até dizer que o sacerdote estava desequilibrado, negativado e etc. Nesse caso as entidades dos médiuns trabalhariam para ajudar o mesmo e não agiriam contra o terreiro que as acolheu.
Segundo a irmã que me contou esse caso, o Terreiro em questão é bem frequentado e o Sacerdote é bem quisto... Se o Sacerdote não era de confiança como o terreiro continua sendo bem frequentado?
É necessário os médiuns tomarem muito cuidado com as palavras quando incorporados, uma palavra mal proferida pode causar um desequilíbrio numa família inteira.
Se um médium não está feliz numa casa, peça a benção e saia, usar as entidades para sujar o nome de um sacerdote ou do terreiro... É lamentável.
Texto de Paulo Ludogero
UM POUCO DO POVO CIGANO
Os
ciganos são poeticamente denominados “Filhos do Vento”, pois seu povo possui
cultura própria, rica e se encontra disperso por todo o mundo, em ampla
liberdade. Profundos conhecedores dos caminhos, vêm recolhendo conhecimentos de
todas as culturas e tradições por onde passam, tendo estado, em suas andanças,
por diferentes países, enriquecendo a sua cultura. Vê-se assim a enorme gama de
ensinamentos que os ciganos colheram ao longo de suas vidas.
Em sua
história, o povo cigano sempre despertou muita curiosidade por seus hábitos e
costumes muito diferentes daqueles mantidos pelas populações dos lugares pelos
quais passavam. A Igreja da época, durante muito tempo, condenou as práticas
que consideravam sobrenatural, como a cartomancia e a leitura das mãos, fazendo
com que eles sofressem discriminação e perseguição. Com o tempo, a curiosidade
deu lugar ao preconceito e à animosidade. Foram rotulados injustamente como
ladrões, feiticeiros e vadios. Em alguns locais chegaram a ser mantidos como
escravos, sendo tratados com bastante crueldade. Mesmo assim, este povo
continuou sua marcha sempre em busca da liberdade.
Sabe-se
que os espíritos ciganos gostam de festas, que gostam de ser recebidos em meio
à fartura e aos seus companheiros de caminhada, o que confirma seu arquétipo
próspero, alegre e familiar. Eles sempre dão o exemplo de que ao repartirem
toda fartura, dão tudo que possuem em troca da liberdade. Esse povo canta e
dança tanto na alegria como na tristeza pois para o cigano, a vida é uma festa
e a natureza que o rodeia a mais bela e generosa anfitriã. São cheios de
energia e grande dose de passionalidade.
Existem
diversas versões sobre a origem do povo cigano e sobre como eles se espalharam
pelo mundo. Contam alguns autores que eles surgiram na Índia, outros que eles
vieram do Egito, outros ainda dizem terem os ciganos se desenvolvido
principalmente na Europa Oriental, França e Espanha. O que se sabe é ainda hoje
existem diversos grupos ciganos espalhados por todo mundo, nas mais diversas
áreas de atuação.
O povo
cigano, na Terra, tem seus rituais específicos e cultua a natureza, os astros e
ancestrais. São peculiares dentro do seu próprio código de ética, honra e
justiça, senso, sentido e sentimento de liberdade, contagiando qualquer outro
sistema. Como encarnados, eles não têm uma religião definida, se adaptam
facilmente à religião dos países onde permanecem. Entretanto os ciganos cultuam
seu Deus, conhecido entre eles como Devel. Acreditam na reencarnação. Por isso,
para eles a morte não significa o fim. Realizam nos funerais o que chamam de
banquete fúnebre, no qual se celebra o aniversário da morte de uma pessoa.
Neste dia, a abundância do alimento e das bebidas exprime o desejo de paz e
felicidade para aquele que se vai.
Atuam
fortemente sobre o campo da magia, através da interpretação de oráculos e
vibrações pessoais. Outra característica marcante desse povo é a vidência, para
a qual utilizam um elemento magístico para atuar sobre o tempo, a memória, os
conhecimentos e a cura. Por meio das cartas ou outros suportes materiais como
bolas de cristal, estralas do mar ou simples copos de água, o futuro, o
presente e o passado desdobram-se sob suas vistas. Utilizam ainda de outros
recursos para ajudarem aqueles que os procuram em busca de auxílio, como ervas,
chás e toques curativos.
Dentre
os encantos ciganos, um dos mais conhecidos é a leitura das mãos. Porém é
importante saber que para esse povo, o verdadeiro cigano, antes de ler a mão,
lê os olhos das pessoas (os espelhos da alma) e toca seus pulsos (para sentir o
nível de vibração energética). Só então é que interpreta as linhas das mãos. A
prática da Quiromancia para o Cigano não é um mero sistema de adivinhação, mas,
acima de tudo um inteligente esquema de orientação sobre o corpo, a mente, o
espírito, a saúde e o destino.
É
muito comum ver os ciganos trabalharem com moedas antigas, fitas de todas as
cores, folhas de sândalo, punhal, cristal, lenços coloridos, tacho de cobre ou
alumínio, cestas de vime, pedras coloridas, areia de rio, vinho, perfumes,
baralho, espelho, dados, dança e música, como vemos através do som de seus
violinos, cítaras, violas, pandeiros e outros instrumentos característicos, os
quais são sempre instrumentos magísticos de trabalho. Os ciganos trabalham com
suas magias por força de seus próprios mistérios, olhando por dentro das
pessoas e dos seus olhos.
Ainda,
é importante saber que esses espíritos são profundos conhecedores sobre o uso
de ervas e cristais, banhos de todos os tipos, o uso curativo das cores,
imposição de mãos, magnetizações, harmonização emocional, telepatia, hipnose,
entre outras técnicas terapêuticas alternativas, que fortalecem energeticamente
o indivíduo, ajudando muito nos tratamentos médicos convencionais.
Os
médiuns das entidades ciganas devem estar preparados para facilitar o
trabalho da entidade. Isso quer dizer, devem estudar, aprimorando seu
conhecimento. Se a entidade optou em trabalhar com oráculos (baralho cigano,
tarô, runas) cabe ao médium estudar um pouco esses oráculos. Se a entidade
trabalha mais com magias, o médium deve aprender a conhecer essa arte, para
poder ser um médium magista mais preparado. Se a entidade quer fazer trabalhos
de cura, o médium deverá conhecer mais sobre as terapias alternativas,
fitoterapia, fluidoterapia, magnetismo, etc. O trabalho é conjunto, troca, dedicação
e disciplina.
As
festas ciganas devem acontecer com bastante fruta, todas que não levem espinhos
de qualquer espécie, podendo se encher jarras de vinho tinto e sangria.
Utilizam-se pães, muitas flores silvestres, rosas, velas de todas as cores. Os
incensos também são importantes na realização de seus passes espirituais.
Observam também as diversas fases da Lua em seus encantamentos. Entretanto, o
mais importante para o Povo Cigano é interagir com a Mãe Natureza respeitando
seus ciclos naturais e sua força geradora e provedora.
Para o
povo cigano a simplicidade é uma das qualidades mais difíceis para o homem
adquirir, bem como o amor de ordem cósmica. Neles os ciganos são exímios
mestres. Essas são as mais poderosas magias. O amor cura, supera erros,
cicatriza feridas da alma, perdoa o pior erro, ensina, dulcifica e equilibra.
Liberdade e Alegria, reconhecimento da Vida em Comunidade, do Teto e do Espaço
Sagrado, do Encanto e da Força da Natureza, da Magia e da Reza são
sentidos e atributos ensinados pelos Ciganos que se manifestam através do dom
mediúnico em nossa querida Umbanda. E com o encanto de suas danças, seus cantos
e seus movimentos é que envolvem cada vez mais irmãos para dentro do coração
pulsante da Umbanda.
A
corrente vibratória de trabalho dos espíritos ciganos tem relação com as cores
estilizadas por eles em seu culto. Os ciganos usam muitas cores em seus
trabalhos, mas cada cigano tem sua cor de vibração no plano espiritual. Essas
cores são apresentadas em sua prática caritativa através de velas, roupas, etc.
As saias das ciganas são sempre muito coloridas, confome a sua cor de trabalho.
Normalmente,
na Umbanda, falam uma mistura de castelhano com português, expressando-se com
muita vitalidade, de maneira teatral. Adoram falar e contar histórias.
As
ciganas não admitem mostrar pernas em público, porque, ao contrário do que
imagina, a moral conservadora com a qual foram criadas não permite tal
exposição. Por isso, a saia das ciganas deve ser sempre comprida e rodada. Já
com os ciganos, é através de seus paramentos que se identifica sua hierarquia
dentro da tribo, por isso estão sempre impecavelmente trajados, sustentando
notáveis adereços em ouro.
As
danças ciganas são evocações das forças místicas. Lembram a fluidez dos ventos,
a sinuosidade das águas, o oscilar das chamas. Tem seu ritmo regido pelo vigor
de pandeiros, palmas e batidas do pé, numa vibração única que os religam às
raízes, imantando todos por onde passa a energia. Dentre as danças conhecidas
podemos citar:
Bater
Palmas e Pés: Bater palmas e pés é um ato para saudar as
alegrias da vida e chamar os espíritos dos antepassados, sempre seguindo o
ritmo da música.
Dança
do Leque: Dança do elemento ar. Representa o amor, a
sensualidade, a sedução, a limpeza e o poder. Da maneira que se abre pode
representar as fases da lua e da mulher; é um poderoso instrumento de limpeza
energética, magia para a cura e sedução. Sendo assim, está constantemente nas
mãos espertas de uma cigana, atraindo a atenção para seu mistério e poder.
Dança
da Rosa: Elemento terra. Representa o amor, a beleza, a
conquista, sedução e a sensualidade. A rosa é a beleza interior e a beleza
exterior. A rosa vermelha na boca dos ciganos é para presentear a mulher que
está envolvida na dança.
Dança
das Fitas Coloridas: Elemento água. Representa as lágrimas de alegria
e tristeza derrubadas pelo povo Cigano. Não o lamento, mas a comemoração.
Representa a limpeza, alegria e infantilidade. Dançar com fitas é quase uma
brincadeira de criança, alegra qualquer tipo de ambiente, festeja os
nascimentos e casamentos, os movimentos das fitas rodopiantes manifestam o
ritmo da vida e a alegria de fazer parte dela.
Dança
do Véu: representa o elemento ar. Expressa a leveza do corpo
e a sensualidade.
Dança
das Tochas: Mostra a fúria e o poder do fogo através das
tochas acesas ou candelabros, que reverenciam este elemento. Representa a
purificação e a limpeza pelo fogo.
Dança
do Pandeiro: Dança dos quatro elementos, denota a alegria e
sugere uma festa. Serve também para purificar o ambiente. O pandeiro traz a
alegria do sol, saudando-o com inúmeras fitas coloridas, representando seus
raios protetores e vivos. Como todo instrumento que faz barulho, ele tem como
função expulsar os maus espíritos ou energias negativas, abrindo caminho para o
povo festejar. Sua mensagem é mover, transformar o que está parado em ritmo,
revigorar o nosso corpo com a alegria e o calor da dança, assim como o sol faz
conosco. As fitas vêm representar através das cores, os pedidos ou bênçãos.
Dança
dos Sete Véus: Os véus coloridos representam as sete cores do
arco-íris, simbolizando o amor e a sensualidade. As cores dos véus representam
os quatro elementos.
Dança
do Punhal e da Espada: Elementos ar e terra. Significa lutas, disputas,
fúria e pode simbolizar a limpeza do ambiente e do corpo. Representa o corte, a
força e a limpeza.
Dança
do Lenço: Representa união, casamento e amor. O lenço,
preso delicadamente nos dedos da cigana, envolve-a de mistério e aos poucos
revela seus desejos, sentimentos e sonhos, que são movidos pelo deslizar do
lenço pelo ar, no transe da música, livre como o vento e infinito como o céu. O
lenço também transforma e limpa o ambiente, pode representar pedidos ou coisas
da vida que queremos mudar ao dançar.
Dança
do xale: representa o mistério e a magia do elemento fogo.
Dançar com o xale representa agradecer todas as dádivas ao criador, a sua
força, o poder de ser mãe, o poder de seduzir o seu amor e também proteção e
família. É usar toda poesia, força e magia. Uma cigana, ao dançar com o xale,
nunca deixa outra pessoa pegá-lo ou derrubá-lo, pois ele é a sua essência
feminina.
Bom
irmãos, encerro o texto de hoje dizendo que sobre os encantos e magias dessas
entidades na Umbanda ainda há muito que se pesquisar e aprender. A alegria dos
ciganos não só inunda nossos corações de felicidade, como também é fundamental
para a firmeza dos trabalhos realizados por eles. O povo cigano traz o brilho
das estrelas em seu sorriso, a leveza das ações, conforme os passos de uma
dança e a sensibilidade expandida em nossos corações. Contudo, sabe que quando
chega a meia-noite, só se pode amanhecer. É nisso que os ciganos acreditam
desde seus primeiros passos. Está aí o segredo de seu sorriso fácil e de seu
porte altaneiro: a certeza da vida infinita, na qual entendem que, por pior que
sejam as dificuldades, as luzes da alvorada destroem todos os sonhos maus, os
empurrando para longínquos lugares, fora do alcance de todos os bons corações.
Salve
o povo Cigano!
Com
amor,
Nise.
TEXTO EXTRAIDO DE MATERIA PUBLICADA NO BLOG CENTRO ESPIRITA DE ESTUDOS NOSSA CASA.
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