Irmãos, fiquei pensando numa história que ouvi essa semana, me fez ficar muito indignado. Uma irmã comentou comigo que em determinado tempo, uma médium estava num terreiro e manifestou uma Sra Pomba Gira que disse para a irmã, filha de santo do mesmo terreiro, que não daria o nome verdadeiro para o Pai de Santo, pois não confiava nele.
Não dar o nome não está no meu julgamento, está no meu julgamento a entidade promover a discórdia, a dúvida, a descrença. Por mais que o terreiro não fosse bom, a entidade jamais poderia ficar criando discórdia.
Para meu espanto, fiquei sabendo que a médium e a Pomba Gira continuaram no terreiro ainda por um ano!!! O terreiro não era bom, por que a entidade não retirou sua médium rapidamente?
Entendo que cada médium tem sua missão dentro de uma casa e talvez a da médium tinha que ser cumprida, mas não justifica ficar criando discórdia, descrença, dúvida no terreiro!
Eu pensei e respondi para a irmã: Irmã não acredito que tinha Pomba Gira e se tinha a médium passou na frente com certeza demonstrando total desequilíbrio emocional e racional. Quando uma entidade de Luz promoveria a discórdia? Nunca....
Quando uma entidade de Luz agiria contra o próprio chão que acolhe sua médium? Nunca...
Se o terreiro não é bom para determinados médiuns, as próprias entidades os retiram em silêncio, encaminhando-os para outros terreiros.
Podem até dizer que o sacerdote estava desequilibrado, negativado e etc. Nesse caso as entidades dos médiuns trabalhariam para ajudar o mesmo e não agiriam contra o terreiro que as acolheu.
Segundo a irmã que me contou esse caso, o Terreiro em questão é bem frequentado e o Sacerdote é bem quisto... Se o Sacerdote não era de confiança como o terreiro continua sendo bem frequentado?
É necessário os médiuns tomarem muito cuidado com as palavras quando incorporados, uma palavra mal proferida pode causar um desequilíbrio numa família inteira.
Se um médium não está feliz numa casa, peça a benção e saia, usar as entidades para sujar o nome de um sacerdote ou do terreiro... É lamentável.
Texto de Paulo Ludogero