SEXO DO MÉDIUM E IDADE E OS GUIAS


SEXO DO MÉDIUM E IDADE E OS GUIAS
   Aqui um exemplo de médium homem trabalhando com uma entidade Preta Velha,  médium incorporado com preta velha Vovó Nhá Maria.
O trabalho mediúnico nesse caso, em nada interfere na orientação sexual da pessoa, haja vista,a maioria dos médiuns umbandistas são mulheres heterossexuais e elas incorporam guias masculinos( e isso não ¨modificou¨ seus comportamentos sexuais).
  O mantenedor desse blog(linhado oriente) tem como guia de frente uma preta velha.(apesar de não ser mediunidade de incorporação)   Um outro fator que muita gente leiga pensa, é que pretos velhos e caboclos somente são incorporados por médiuns veteranos, maduros, com uma certa idade.
  Mas é muito comum ,e muito bom do ponto de vista de educação mediúnica que o médium, devidamente orientado e doutrinado, já trabalhe com preto velho desde jovem.
  Existe preconceito e receio dentro da própria Umbanda sobre esses temas.
  Muitos afirmam que se um médium homem trabalhar com uma entidade feminina isso pode levá-lo ao homossexualismo. Desta forma, alguns dirigentes de terreiros proíbem que os médiuns homens de suas casas trabalhem com entidades femininas tais como caboclas, baianas, pombas-gira.
Vamos analisar a questão partindo de linhas de pensamento racional :
1 - Se a caridade deve ser praticada e estendida a todo e qualquer espírito (carnado ou não), não se devem haver critérios limitantes de escolha e não tolher livre-arbítros.
2 - Por que uma médium pode incorporar um espírito masculino e não há limitação nisso ? Qual é a explicação lógica e racional para isso, já que se no caso contrário poderia haver uma potencialidade homossexual no médium homem? Há também homossexualismo feminino e isso não ocorre com uma médium que trabalhe com espíritos masculinos?
3 – Guias femininos existem tanto quanto os masculinos, assim como há tantos médiuns femininos quanto masculinos. Tais guias urgem trabalhar pela melhoria da comunidade que são-lhes responsáveis. Os guias já ultrapassaram limitações da materialidade, já limaram as arestas de seus comportamentos, já apuraram suas características de personalidade ao menos mais que nós ainda seres em processo de reencarne.
Seriam eles, esses luminosos guias, capazes de induzir algum médium, sob sua responsabilidade, a cometerem erros ou praticarem distorções em suas personalidades, desviando-se daquilo que foi planejado ?
Seriam esses guias tão preconceituosos quanto ao homossexualismo ao ponto de eles proibirem seus médiuns de serem homossexuais ?
Algum guia espiritual de fato incorporado já proibiu que médiuns homens incorporassem guias femininos ? Pensem...
4 – Um médium, seja homem ou mulher, tem seus corpos físico e espiritual capacitados para a manifestação mediúnica, seja em qual modalidade for necessária. Essa capacitação não está ligada aos pólos masculino ou feminino, mas sim aos chacras e plexos que farão as ligações energéticas entre médium e guia.
6 - Um guia tem seu grupo de médiuns para ajudar, para trabalhar com eles, em que ele é responsável e isso independe se os médiuns tem ou não o mesmo pólo masculino ou feminino que o guia.
7 - Os guias respeitam muito os corpos dos médiuns nos quais eles se utilizarão para se manifestar, entendem os aspectos físicos e suas limitações. Um guia só iria utilizar-se de um médium se este concedesse por livre arbítrio tal “empréstimo”, assim, não haveria obrigatoriedade neste intercâmbio espiritual.
8 - O fenômeno da incorporação traz ao corpo físico do médium, os trejeitos do guia, a forma com que o guia se manifesta, seu linguajar, sua capacidade de comunicação e toda a gama do modo de ser e agir do guia. Poderia aí, estar a causa de tanta preocupação de um médium masculino passar a ter os trejeitos de uma mulher quando um guia feminino o incorporasse. Entretanto a que se relevar que :
- os trejeitos são do guia e não do médium;
- após a desincorporação, o médium reassume seu corpo e suas faculdades voltam a se manifestar na íntegra sobre o seu corpo físico;
- nenhum guia iria expor ao ridículo médiuns pelos quais tem a responsabilidade de preservar;
- preocupados com a preservação de seus médiuns, os guias não iriam deixar que qualquer resquício energético nocivo ficasse sobre seus médiuns;
- guias como as crianças, também não tornam médiuns adultos, temporariamente, com trejeitos infantis ?
9 – As manifestações mediúnicas envolvendo médiuns masculinos e guias femininos não são tão raras como se pensa. Esses fenômenos apenas não são tratados com a devida naturalidade e respeito, onde é preferível que sejam evitados para não constranger aos preconceituosos.
Para concluir, após esses parcos argumentos, é preciso que haja a consciência de que a Umbanda é uma manifestação religiosa que liberta-nos de nossos equívocos através das demonstrações simples, descomplicadas e diretas da prática da caridade.


NO TERREIRO DE UMBANDA

A importância dos trabalhos espirituais
Mensagem psicografada de Mestre Toninho de Aruanda.
Ah meus filhos, se vocês soubessem a importância de todo um trabalho espiritual.
Não é apenas a de se vestir o branco, de falar em Deus e falar que frequenta uma religião. Não.
Os trabalhos espirituais, ou giras como vocês falam, fazem parte de uma série de "evoluções pré-combinadas". Mas como assim?
Entenda como "evoluções pré-combinadas", aquelas que antes de serem abertas no plano material, foram discutidas, planejadas e organizadas aqui do lado espiritual.
Doar-se para a caridade é antes de tudo, se doar para evolução. É doar o seu tempo, seu corpo e seu templo íntimo para aceitar e praticar certas mudanças em sua própria vida. É a de transmitir para dentro do seu Eu interior, uma porção de mudanças e sentimentos que serão renovadas conforme as suas necessidades e ao mesmo tempo, se expor para retirar de dentro de si, os sentimentos e as energias que não fazem mais parte da sua vida, as energias não positivas.
O que muitos não sabem, quando se abre uma gira no plano material, se abre também um campo energético no plano astral. Com a ajuda de portais, conseguimos manipular o éter, fazendo com que o mesmo se expanda por todo este campo, se moldando conforme a necessidade do trabalho a ser realizado. Quando se abre, por exemplo, uma gira para o "povo do mar", é possível aqui do plano astral, observar a presença de muitas águas que vão e vem, trazendo calmaria e limpando os campos espirituais e energéticos de cada ser ali presente.
Já em uma roda nas forças dos povos das "terras secas", as falanges dos Boiadeiros, Cangaço e outros, é possível sentir com facilidade o cheiro de cavalos e gados, sentir o calor penetrando por cada célula e ainda é possível admirar o pó iluminado que é levantado conforme os movimentos do chicote das entidades.
Aquele que possui a faculdade mediúnica, quando concentrado e quando nivelado o seu campo energético conforme o campo aberto, terá facilmente a oportunidade de visualizar as paredes sugando e emanando energias pesadas nos trabalhos abertos para a esquerda. É possível visualizar também portais que sugam certas energias negativas, mentais desorientados e seres não evoluídos e logo depois poderá visualizar esses mesmos portais serem fechados e lacrados.
É comum encontrar nos trabalhos espirituais, grupos de socorristas. São comunidades que trazem irmãos de todos os lugares. São pessoas feridas, inconsciente e desorientadas. Muitos conseguem sentir os sentimentos que são emanados por esses espíritos sofredores, sentimentos como a dor, a inveja, a tranquilidade, a quietude, o amor, a esperança e muitos outros sentimentos que o homem não é capaz de entender, pois muitos ainda não foram apresentados para a humanidade.
Então meu filho. Abra seu trabalho espiritual, lembrando que a mesma será aberta do lado de cá. E lembre que cada ritual é importante, pois é através desses cantos e rezas que conseguimos com uma maior facilidade manipular e transmutar as células etéreas para preparar o ambiente conforme o trabalho a ser realizado. Faça uso do silêncio carnal e do silêncio da alma durante esse processo.
Portanto meus filhos, quando estiverem em uma casa espiritual, seja essa uma casa de Umbanda ou qualquer outra casa espiritual, mantenha o respeito, o silêncio e reze dentro do seu Templo Pessoal.
Quem se encontra orando, se encontra com Deus.
Permita-se sempre a realizar um ótimo trabalho, pois assim ajudamos uns aos outros e nos permitimos evoluir sempre no caminho do bem.
Que o amor incondicional, vindo do nosso Mestre Jesus Cristo, esteja em cada Templo Pessoal e seja firmado no plano que for preciso.
Saúdo-vos com uma taça de composto éter que é derramada neste instante a cada um de nós, trazendo renovação, prosperidade e o mais importante de tudo, o amor na fé carregada por cada irmão.
Apesar dos rituais rotineiros, façam de cada trabalho, um trabalho único!
Salve!
Palavras de Mestre Toninho de Aruanda,
por Otávio Vicario Muraca


A SUA RESPONSABILIDADE COM O TERREIRO E A IMPORTÂNCIA DO SEU TRABALHO


A SUA RESPONSABILIDADE COM O TERREIRO E A IMPORTÂNCIA DO SEU TRABALHO
15/02/2017

                Quando você entrou para o terreiro, além do desejo de ser orientado a como se tornar uma pessoa melhor, você também entrou pensando no seu equilíbrio energético e no auxílio que poderia receber de seus Guias e Orixás na sua vida cotidiana (relacionamentos, profissão, etc), não foi?
                 Desde aí, você tem escutado que muitos desses fatores dependem obviamente da sua própria ação e de seu karma, e que os Guias, em muitas vezes, não os resolverão, pois cabem a você resolvê-los; mas que, com o seu equilíbrio energético, algumas dificuldades poderão ser diminuídas, quando tiverem sido criadas por mediunidade descontrolada, por cargas espirituais, obsessões ou desequilíbrios vibratórios.
                 Tendo assim entendido, muitos médiuns começam o seu desenvolvimento mediúnico cheios de gás! Não faltam a nenhuma sessão e se interessam em estar presentes em qualquer oportunidade. Afinal, quem não quer ser ajudado? Quem não quer ter auxílio espiritual? Contudo, há pessoas que, passado um tempo, começam a colocar qualquer outra coisa à frente do seu trabalho mediúnico: passeios, parentes, festas, viagens, trabalhos que poderiam ser feitos em outros horários; TUDO passa a ser mais importante...
                 Então, deixa eu te lembrar uma coisa: Você sabe como o seu Guia consegue controlar e equilibrar as suas vibrações de modo a poder diminuir problemas causados por más energias em sua vida? Ele não consegue isso somente porque você pertence a um terreiro! Nem é porque você tem um uniforme branco na gaveta que estará sendo protegido e ajudado! O Guia só vai conseguir isso, aos poucos, pela quantidade de vezes que ele conseguir encostar em você e atuar sobre o seu campo vibratório. E isso ele só faz nas sessões em que você está presente. Repito: “nas em que VOCÊ está presente!”, e um pouco a cada semana!
                 É como um remédio homeopático que VOCÊ, médium, que tem energias desequilibradas precisa tomar. E tomar para quê? Para controlar as suas vibrações, para defendê-lo de ataques espirituais e ajudar até na vida material, na medida do possível!
                 Chega a ser cômico, para não dizer ridículo, ver pessoas que não levam seu trabalho espiritual a sério, que colocam qualquer coisa à frente do mesmo, faltando mesmo sem motivos graves, e depois pedindo aos seus Guias para ajudarem nisso ou naquilo! É como o doente que não toma remédios e pede ao médico que o cure.
                 Tenho certeza de que, se você tivesse uma doença física e a sua vida dependesse de você fazer um tratamento médico semanal, você não iria marcar uma viagem para aquele dia, você não iria visitar um amigo naquela hora e, podendo, você não trabalharia naquele mesmo horário. Se você ainda substitui a sua atividade espiritual por qualquer coisa dessas, então você não tem consciência do quanto ela é importante para a sua vida.
                 Por mais animado que seja, o terreiro NÃO É um clube, onde se vai para reencontrar amigos e somente quando se quer! Não! A frequência ao seu trabalho espiritual é OBRIGATÓRIA! Mas não é obrigatória porque o terreiro precisa de você! É obrigatória porque VOCÊ precisa do terreiro, do contato com seus Guias, e essa é a função da casa!
                 No nosso último trabalho de praia, na Festa das Iabás, por exemplo, fiquei surpreso ao ver a falta de médiuns para os quais, poucos dias antes, tínhamos feito firmezas e diversos pedidos aos seus Orixás. Ou seja, querem a ajuda, mas não querem tomar o remédio! E isso se repete constantemente! É impressionante a quantidade de pessoas que falam que amam os seus Guias, mas “não se encontram com eles”. Pedem auxílio e esperam recebê-lo sem tomar o remédio homeopático semanal.
                 Aprenda uma coisa: Se você acha que um dia precisará contar com o auxílio do seu Orixá para qualquer coisa, então ele tem SEMPRE que vir na frente de tudo! O Orixá tem sempre que ser o mais importante! Não é o “meio” importante; é o MAIS! Caso contrário, quando você precisar, não terá construído a afinidade vibratória com ele, para conseguir obter sua ajuda e, de repente, mudar uma situação necessária com a agilidade de que você precisa!
                 Na verdade, poucas coisas são mais importantes que o tratamento espiritual de que VOCÊ precisa, semanalmente. Aliás, lembro apenas de quatro ocasiões que justificam sua falta: a primeira é questão de doença. É óbvio que, estando doente, você não poderá comparecer; embora eu já tenha visto pessoas melhorarem somente por estarem presentes a uma sessão...
                 A segunda é morte. Sim, compreende-se que havendo morte na família, você não tenha condições de estar presente.
                 A terceira é a ocorrência de aula no mesmo horário. É claro que se você é estudante, haverá sessões em que não poderá estar presente, por motivo alheio a sua vontade.
                 E a quarta e última é viagem a trabalho, e que não possa ser remarcada para outro dia. Entende-se que você está sujeito às ordens do patrão e que, por isso, naquele dia não poderá tomar seu remédio espiritual.
                 Quero aproveitar esse último item para esclarecer aos trabalhadores autônomos, que fazem seu próprio horário: Se você tem condições de decidir QUANDO trabalhar, evite marcar trabalho para o horário de sua atividade espiritual. Quando você NÃO TROCA as três horinhas de trabalho espiritual por um trabalho físico que poderia ser realizado em outro horário, a ajuda espiritual vem em dose maior, e compensará o que você deixou de faturar por ter ido ao terreiro! Tenha certeza disso! Aliás, isso se chama FÉ! E quando você comprova a sua FÉ pelos seus atos, tudo se resolve mais rápido!
                 Para finalizar, quero lembrar que não se trata de o Guia querer ou não querer ajudar! Nossos Guias não são vingativos e nem passionais! Eles SEMPRE querem nos ajudar! Também não se trata de pensar: “o meu Guia está vendo o porquê não fui, e tenho certeza de que vai me perdoar e me ajudar!”. NÃO! O quanto o Guia consegue ajudar não depende só da vontade dele! Depende do quanto ele consegue se aproximar de você no terreiro! Em outras palavras, seu Guia pode até achar que você tem toda a razão em não estar presente, e ainda assim, não conseguir te ajudar. Entendeu?
                 Por isso, não adianta você faltar, justificar sua presença na secretaria do terreiro ou obter isenção de frequência e achar que, com isso, todos os problemas estarão resolvidos! Pode ser que, administrativamente, essa justificativa conte para alguma coisa, mas espiritualmente, não substitui o seu contato com o seu Guia. Você vai continuar “capenga” espiritualmente. Vai continuar a pedir ajuda e ter dificuldades para obtê-la!
                 Portanto, aquele que realmente QUER auxílio espiritual, não pode estar presente no terreiro somente quando quiser ou quando não tiver nada mais importante para fazer! O seu Guia é o seu remédio, e você PRECISA dele semanalmente! Não basta você querer que o seu Guia te ajude, e nem adianta ele querer ajudá-lo! É preciso haver a interação entre vocês dois, e isso só acontece NO TERREIRO, a cada trabalho, a cada sessão, de roupa branca e pé no chão!

Amplexos,
Tata Luis
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NÓS MESMOS AFASTAMOS A NOSSA PROTEÇÃO


O que é o espiritismo?

Qual é a missão do Espírito protetor?
– A de um pai sobre seus filhos: guiar seu protegido no bom caminho, ajudá-lo com seus conselhos, consolar suas aflições, sustentar sua coragem nas provas da vida.”
É aí que temos de tomar cuidado para não interpretarmos mal. O conceito de um Deus-pai, tão fortemente arraigado na cultura e religiosidade ocidental, também aparece na obra kardequiana, devido à influência que a moral cristã tem sobre a obra.
A ideia de pai, aqui, se refere ao sentimento de carinho e, ao mesmo tempo, à postura de quem tem mais experiência para nos auxiliar. Mas, se relermos a resposta atentamente, veremos que em nenhum momento diz que a missão dos espíritos protetores é a de:“fazer tudo pelo sucesso financeiro, amoroso, etc. do protegido; protegê-lo de todas as encrencas em que ele mesmo se mete; assumir a culpa pelos desequilíbrios psicoemocionais do protegido; livrá-lo dos vícios que ele mesmo faz questão de manter; dizer o que deve fazer na vida, acabando com o livre-arbítrio do protegido; fazer as escolhas que compete ao encarnado fazer, eximindo-o de toda responsabilidade e, consequentemente, de todo aprendizado; etc.”
Na questão 495, lemos:
“O Espírito protetor abandona alguma vezes seu protegido quando este é rebelde aos seus conselhos?
– Ele se afasta quando vê seus conselhos inúteis, e que a vontade de sofrer a influência dos Espíritos inferiores é mais forte. Todavia, não o abandona completamente, e se faz sempre ouvir, sendo, então, o homem que fecha os ouvidos. Ele retorna, desde que chamado. (...)”
Como podemos ver, as escolhas – boas ou ruins – são sempre nossas. Por mais que um guia espiritual possa te inspirar, por mais que um assediador possa te induzir ou um obsessor te prejudicar, é sempre nós que fazemos as escolhas, porque espírito algum tem poder para lhe tirar o livre-arbítrio.
Tem gente que se pergunta:
“Puxa! Por que ‘meu’ guia espiritual me deixou entrar nessa roubada...” Pois é! Talvez algum benfeitor espiritual tenha tentado te inspirar; possivelmente, sua própria consciência tenha mostrado como deveria agir... mas, seus vícios, fraquezas, comodismo, vaidade, egoísmo, raiva, mágoa, etc. tenham sido mais fortes do que a voz do seu querido “anjo da guarda”.
Lembre-se: semelhante atrai semelhante. Se você quer tanto desfrutar a presença dos benfeitores espirituais, seja em determinados momentos do dia (ninguém está à nossa disposição o tempo todo) ou durante a emancipação da alma (viagem astral), procure estar em sintonia psicoemocional com eles.
Caso contrário, eles até poderão estar ao seu lado, mas você não perceberá a presença deles. E isso pode ocorrer após a morte do corpo físico também.
O fato de estar desencarnado não significa que você pode interagir com seu guia espiritual, se não estiver na mesma sintonia e receptivo à presença dele.
Fonte: Revista Cristã de Espiritismo


QUARESMA NA UMBANDA


QUARESMA, CUIDADO! #SQN



Assunto de grande provocação, que mantém uma cisão de opiniões e por isso se faz necessária a reflexão.
Ano após ano, a Quaresma sempre é assunto entre Umbandistas que se dividem em opiniões do tipo pode ou não pode o terreiro manter as atividades espirituais, alguns grupos ainda consideram que pode em casos de emergência, penso então “o que é um caso de emergência?”como mensurar isso? É curioso que mesmo os mais maleáveis na prática ficam receosos.
É certo que algo acontece neste período, fruto de uma egrégora atmosférica que se cria entorno do preceito católico.
A Umbanda é fortemente influenciada pelo Catolicismo e acontece duas situações por herança cultural nos dias de hoje, uma é que pela simples influência litúrgica de terreiros que adotam pontualmente preceitos da Igreja incorporam o recolhimento das atividades neste período, outra é que quando a religião ainda era perseguida e mesclava-se os cultos era necessário seguir tal preceito para não chamar atenção, isso foi mais predominante nos Candomblés para ser mais exato.
O ponto nevrálgico da discussão, que fique claro, respeito todas as particularidades da nossa plural religião, é se tem ou não fundamento tal preceito. Como dito acima é mera influência, mas é curioso o discurso que justifica a adesão que muitas vezes é pura fantasia mítica e outras é uma suspensão de responsabilidade por ex.: “os kiumbas (eguns) ficam soltos” oras, sendo assim se faz mais necessário o trabalho espiritual acontecer para garantir as defesas e a harmonia espiritual da comunidade religiosa. Mas tem algo mais amedrontador: “os guias de luz ficam recolhidos também”! Isso não é verdade…
Ocorre que todo argumento tenta apenas validar a adesão ao preceito que não é da religião de Umbanda.
Sabemos que os praticantes de magia negativa, usam este período para intensificarem suas atividades nefastas e perversas, corroborando com o consciente coletivo e de certa forma alimentando uma atmosfera mais densa nesta realidade vibratória.
Portanto, observando tal movimentação o mais natural na Umbanda é que se intensifique as atividades da casa, estimulando e mantendo a vigília espiritual e comportamental de sua comunidade.
A Umbanda é uma religião mediúnica, que tem grande atividade mágico-religiosa, sua principal atuação é no combate às trevas, recolher-se diante o enfrentamento não é da natureza da Umbanda.
Sobretudo nada deve ser temido ao Umbandista, um filho de Umbanda não deve temer espíritos vagantes ou magias negativas ou qualquer discurso amedrontador, pois além de ser típico de uma infantilidade espiritual indica também grande desconhecimento.
Os Orixás, os guias espirituais e a mediunidade não tem nenhuma relação com a Quaresma e para confirmar isso basta se permitir, é simples assim. Eu vim de uma Umbanda do medo, onde a quaresma é um terror, lembro-me que passava os dias quase enclausurado, tinha medo de sair e “pá” pegar um obssessor. Com o tempo descobri que só me pega aquilo que permito, que minha segurança é minha fé e meu comportamento, que minha força é meu coração e que para espiritualidade, nossos dogmas terrenos, são só nossos dogmas. Então rompi com isso e pasmem! Continuo vivo e sem nenhum obssessor.
O estudo é o caminho para a saúde mental e espiritual de um Umbandista, experimente estudar e sair da margem dos achismos e das fantasias passadas boca a boca titulado como tradição. Folclore, Lendas e Mitologia também são um processo de tradição…
A tradição de se fechar os Templos de Umbanda quando não havia liberdade de crença, não tem razão de ser no mundo atual. Muito ao contrário, é nessa época que NÃO DEVEMOS PARAR, é nessa época em que a quimbanda maligna trabalha à vontade, que o Templo deve estar preparado para que, com o auxílio das entidades de luz, denunciar qualquer trabalho negativo que tenha sido feito para atrapalhar seus filhos de fé ou frequentadores.
– Pai Ronaldo Linares –
Por Pai Rodrigo Queiroz
(rodrigo@umbandaead.com.br)


QUANDO A VAIDADE OFUSCA O BRILHO DA LUZ


QUANDO A VAIDADE OFUSCA O BRILHO DA LUZ



Amigos, que o amor pela seara do cristo seja a fonte de energia que irá alimentar o farol condutor ao caminho da luz, mantendo acessa a chama do discernimento em cada coração. Quando estamos dispostos a realizar um trabalho de caridade e nos dispomos a realizar esta tarefa com amor e humildade, nos despindo de todo tipo de amargura, ódio ou vaidade, a luz celestial brota em nossos corações e o amor torna-se o canal de emanação de bênçãos celestiais enviadas por todos os seres de luz, cujo objetivo é auxiliar-nos na caminhada da evolução consciencial. Saber reconhecer um bom trabalho e não se envaidecer quando o faz, não é tarefa das mais fáceis, porém, quando permanecemos em constante oração e nos damos à oportunidade de compartilharmos com sinceridade e compaixão o amor de Deus, conseguimos encontrar o equilíbrio que tanto necessitamos. A vaidade é um perigo para o desenvolvimento mediúnico, principalmente para aqueles que estão iniciando na seara do cristo e acabam deixando se vislumbrar por fenômenos até então desconhecidos pela própria alma. Saibam que todos serão eternos aprendizes, trabalhando sempre para a evolução do ser. Por isso, que a cada provação de vaidade colocadas em vossos caminhos, vocês tenham discernimento para enxergar o quão magnífico e glorioso é a humildade e o amor recebido pelo conhecimento emanado pelo plano espiritual. Saibam reconhecer os seus valores, mas não deixem que o mesmo ofusque o brilho do trabalho realizado. O plano espiritual, que tudo vê, sabe reconhecer com amor, paz e luz todo trabalho desempenhado em prol da sendo espiritual. Não queiram holofotes, pois a verdadeira luz é aquela que brilha dentro dos corações e é transmitida através do brilho do olhar de quem se sentiu agraciado por essa luz. Que o mestre Jesus abençoe a todos os presentes neste encontro hoje e plante a semente do discernimento em todos os corações. A existência do espírito é um constante aprendizado por isso, feliz daquele que abre o coração se mantendo livre para novas experiências na luz do mestre. Muito amor, muita luz! Um amigo em Cristo
Texto psicografado por Elaine Vitoriano de Oliveira em Centro Espírita A Caminho da Luz

PRINCIPAIS SAUDAÇÕES NA UMBA AOS ORIXÁS

Principais Saudações na Umbanda aos Orixás

Laroyê, Exu! Exu é Mojubá! – Mensageiro, Exu! A Vós, Meus respeitos! – Saudação ao orixá Exú e também entidades Pombagiras e Exús.
Ogum yê! ou Ogunhê! – saudação ao Orixá Ogum, significando salve Ogum.
“Oke Arô” ou “Okê Odê” ou “Okê Oxóssi” – Salve, aquele que grita, brada. Salve o caçador! Salve Oxossi! Saudação ao orixá Oxóssi . Também usado como saudação aos Caboclos (Okê, Caboclo!).
Epa Hei – saudação a Orixá Iansã e significa falar com espanto Olá. Esse espanto de grandeza de admiração ao ver o Orixá e dizer a ela Olá Iansã, Olá Oyá.
Ora Yê Yê Ô! –  Saudação a Orixá Oxum e significa salve a benevolente mãezinha.
Odoyá ou Odocyaba – saudação a Orixá Iemanjá e significa salve a Mãe das águas.
Atotô – saudação para o Orixá Omolú, significando “Silêncio! Ele está aqui!”.
Saluba Nanã – saudação a Orixá Nanã Buruquê, cujo significado é “nos refugiamos em Nanã” ou salve a “Senhora da Lama”.
Euê-ô! Euê-ô! Euê-ô! (yorubá) – “Salve as folhas!” , ou melhor; “Salve o Senhor das folhas!” Saudação a Ossaim.
“Kaô kabecilê!” –  Saudação ao Orixá Xangô que significa – venham ver (admirar, saudar) o Rei (Alteza) da Casa.
Êpa Babá – saudação ao Orixá Oxalá significando: olá, com admiração e espanto, ao ancestral dos ancestrais.
Saudações na Umbanda as Entidades
“Xetruá”, “Xetu”, “Marumbaxetú”, “Xetuá Boiadeiro” ou “Ôh Boi!” – Usada para Boiadeiros. Salve, aquele que tem braço forte, pulso forte!
“É para as Almas!” ou “Adorei as Almas!” – Saudação que aos Pretos-Velhos.
Ibêji – Oni Beijada! (yorubá) ou ainda, Beji, Beijada! Ele é dois! Saudação aos Erês ou Ibeijis.
“Arriba!” ou “Optcha!” – Saudação aos Ciganos.
Malandros – “Salve a Malandragem !” ou ainda, “Acosta! Malandro!”
O QUE É AXÉ?
Na língua iorubá, axé significa “poder”, “energia”, “força” presentes em cada ser, em cada coisa.
Nas religiões afro-brasileiras, o termo “axé” representa a energia sagrada dos orixás.
O “axé” pode ser representado por um objeto ou um ser que será carregado com a energia dos espíritos homenageados em um ritual religioso.
Dentro e fora do contexto religioso, “axé” é uma saudação utilizada para desejar votos de felicidade e boas energias.
“Saravá” tornou-se uma saudação genérica na maioria das Casas de Umbanda, independente da sua derivação.
Algumas correntes Umbandistas também usam o Namastê, que significa: “o Deus que habita em mim, saúda o Deus que habita em você”. Palavra pequena, mas de grande significado.
Existem outras saudação e expressões inerentes a rituais e outros, empregados em diversos seguimentos de Umbanda que existem pelo mundo afora.