Quem é Exú Tranca Ruas?



29 de março de 2018

Muito se ouve falar de Senhor Exú Tranca Ruas, ouvimos falar bem pelas pessoas que realmente entendem e conhecem a Religião Umbandista, e ouvimos falar mal por pessoas ignorantes que desconhecem a essência e o trabalho dessa nobre Entidade de Luz.
O Senhor Exú Tranca Ruas é o chefe da esquerda subordinado a Ogum. Tranca Ruas é a Entidade de Luz que abre ou fecha os caminhos dependendo da necessidade. Existem muitas histórias sobre Tranca Ruas porque não existe apenas uma entidade com este nome, na verdade é uma falange que trabalha nas trevas em nome da luz e cada uma tem sua história em particular. O Senhor Tranca Ruas não é o demônio, e as pessoas ignorantes são criminosas quando condenam e acusam esta entidade de demônio, falta de conhecimento e fanatismo que no final leva ao ridículo. Tranca Ruas é um dos principais guardiões da Umbanda. Ele merece e tem que ser respeitado como tal, ele é o caminho dentro da Religião, assim como todos os Exús e Pombos Giras, para que seja retirado todo o mal e maledicências de quem é merecedor.
Nome Esotérico: Tranca Ruas.
Nome Cabalístico: Tarchitmache
Características: É assistente direto de Beelzebuth (Mór), no Reino do Poder. Da mesma forma que Seu Sete Encruzilhadas (Aschtaroth), Seu Tranca Ruas tem o domínio das estradas e caminhos, onde executa as ordens dos maiores. Sendo uma Entidade que dirige um grande número de trabalhadores, tem a sua posição na escala hierárquica do seu povo, em quase idêntica igualdade de condições do seu “mano” Marabô. Possui o seu ponto esotérico, bem como, os seus pontos riscados e cantados, diferindo os mesmos de acordo com as irradiações nas quais são realizados os seus infindáveis trabalhos de alta magia. à Seu Tranca Ruas são entregues todos os pedidos feitos nas encruzilhadas. Seu Tranca Ruas foi o primeiro enviado, pelo seu maioral, para fazer contato para a formação de segurança e abertura de trabalhos de magia, condição esta do máximo respeito que deve-se a esta Entidade, e também a razão do tridente, que o identifica, aparecer em todos os pontos riscados de esquerda e nas tronqueiras deverá ser assentado o seu ponto como segurança geral.
História de Tranca Ruas
Senhor do mundo espiritual onde está sua origem e sua morada. Senhor dos caminhos, mensageiro dos Orixás e vencedor de demandas.
Na Umbanda, Exú Tranca Ruas não é considerado como um “Deus”, mas como uma Entidade em evolução que busca, através da caridade, a evolução de si mesmo. Não é uma peculiaridade só dos Exús, mas detodos os espíritos no infinito cosmo espiritual. Não existe espírito evoluído,como se fosse um produto acabado. Todos os espíritos, independente da forma, estão em eterna evolução, partindo do pressuposto que só existe um ser plenamente perfeito, um modelo de absoluta perfeição, o próprio Absoluto, Deus.
Em síntese, O grande agente Mágico do Equilíbrio Universal. É o Guardião dos Caminhos, companheiro dos Pretos Velhos, Caboclos, aparador entre os homens e os Orixás, lutador incansável, sempre de frente, sem medo, sem mandar recado. Senhor da escuridão e do plano negativo atuam dentro de seus mistérios, regendo seus domínios e os caminhos por onde percorre a humanidade.
Senhor Tranca Ruas tem o poder de fechar e abrir os caminhos para o ser humano e também de ter as almas perdidas sem luz como escravos para prestar-lhe reverencias e fazer o que ele ordenar. Este é um dos motivos pelo qual ele foi enviado aqui no plano físico, para pegar as almas perdidas e formar uma hierarquia para que essas almas perdidas fossem transformadas em seu exército, e desta forma encontrem o caminho novamente para a luz através dele mesmo, podendo assim vigiar e manter esses espíritos sem luz afastados dos seres humanos que ora estão encarnados.
Seu vestuário é cartola sofisticada de época, sua capa varia nas cores azul turquesa, roxo e negro tendo contrastes em vermelho decorada de safira de preferência amarelo dourada que simboliza sua riqueza e a presença de seu reino. É extremamente educado e fino, poderoso e radical. Transita além dos limites da bondade e da maldade. Sendo um mensageiro de orixá, ele profundamente identifica
com os seres humanos. Guardião das casas, das vilas, das pessoas. Exú não tem nada haver com demônios, pois ele é a própria alegria da vida.
O Mestre Tranca ruas (O Guardião dos Caminhos), não é demônio que muitos acreditam que ele seja. Sua atribuição é trancar a evolução dos desqualificados, desequilibrados e desvirtuados espíritos humanos. Não deseja ser amado ou odiado, mas apenas respeitado e compreendido.
Para os mal informados que julgam e condenam essa maravilhosa Entidade, sem reconhecer a verdadeira essência e trabalho feito, abaixo um pequeno texto mostrando só para entendimento de quem desejar realmente perceber a magnitude do tão estimado Senhor Tranca Ruas.
“O Guardião Tranca Ruas pode ser tudo o que queiram, menos como tentam mostrar: Um demônio. Jamais foi ou é o que este termo deturpado significa na atualidade e nem o aceita como qualificativo das suas atribuições: Trancar a evolução dos desqualificados, desequilibrados e desvirtuados espíritos humanos. Odeia os que odeiam, sente asco dos blasfemos, nojo dos invejosos, repulsa pelos falsos, ira pelos soberbos e pena dos libidinosos.”
Assim é TRANCA RUAS, por Origem, Natureza e Formação, um Exú de força consistente, que vem na terra fazer a caridade, ajudar os aflitos e obsediados, derrubar magias negras, proteger seus filhos queridos, ensinar o caminho da evolução.
Senhor Tranca Ruas , senhor do Sétimo Grau de Evolução da Lei Maior de Ogum, conhecedor de todas as magias e demandas praticadas por seres sem luz, interceda no caminho de todos os filhos de fé, livrando-nos de toda a energia que possa atrapalhar a evolução de todos os seres iluminados; fazei de meus pensamentos uma porta fechada para a inveja, discórdia e egoísmo.
Dos sete caminhos por ti ultrapassados, foi na rua que passou a ser dono de direito, abrindo as portas para os espíritos que merecem ajuda e evolução e fechando para os que querem praticar a maldade e a inveja contra seus semelhantes. Fazei dos nossos corações o mais puro que nossos próprios atos.
Senhor Tranca Ruas agradecemos por tudo que fizeste nos aprender nesta vida e em outras que passamos lado a lado, rogo por vós a proteção, para os irmãos de fé, para toda a família e porque não para todos os inimigos. Abençoe e guarde esses filhos que um dia entenderão o verdadeiro sentido da palavra Umbanda.
Muito grande, muito forte, Seu Tranca Ruas vem trazendo a sorte!
Saravá, Senhor Exú Tranca Ruas, Guardião dos Caminhos!!!
Fonte: diversas fontes

Ogum na Umbanda


Entenda a importância deste Orixá
O Orixá que possui grande importância para os seus devotos independente da religião seguida. Isso porque consegue auxiliar na vitória em grandes batalhas tanto na área material quanto na área espiritual. Já sabe de quem estou falando? Não? Então conheça o guerreiro conhecido como senhor dos metais e como aquele que nos protege contra as demandas da vida. O Ogum na Umbanda costuma ser muito importante! Quer entender o por quê? Então aprenda mais sobre sua história.


A história de Ogum na Umbanda
Ogum é o Orixá guerreiro e que possui o poder de forjar o metal, por isso é considerado o responsável por uma parte muito importante da evolução humana. Considerado a habilidade que o homem adquiriu com o passar dos tempos de manipular e transformar os metais. Pode ser associado a modernidade e progresso consciente.
A importância de Ogum na Umbanda não se difere muito do Orixá no Candomblé. Ele é o responsável por manter a ordem e a lei dentro dos terreiros e casas de Umbanda. Ele também é sincretizado com São Jorge, um santo católico muito conhecido e que tem milhares de devotos.

·Descubra agora a origem da Umbanda
Para quem estiver com problemas para arranjar emprego, com demandas espirituais ou precisa vencer uma batalha, chame por Ogum que ele é o melhor Orixá para te ajudar.
O dia da semana de Ogum na Umbanda é a terça-feira e sua cor é o vermelho e branco. Sua data comemorativa é 23 de abril e suas guias são vermelhas e saudação é Ogunhê!

O padrão dos filhos de Ogum na Umbanda
Os filhos de Ogum na Umbanda trazem suas características de maneira muito evidente. Têm um temperamento baste agitado e são muito afoitos e impacientes. São pessoas que amam viver nos desafios e os enfrentam sem se importar se existe chance de sucesso no final ou não. O interessante é o embate, pois esse Orixá é guerreiro.

· Entenda a religião Umbanda que é tipicamente brasileira
Uma vibração negativa dos filhos de Ogum na Umbanda consiste na impetuosidade e no nervoso abrupto. De forma repentina eles se tornam violentos. Esse gênio forte deve ser bem trabalhado nos descendentes desse Orixá para que não lhe traga problemas na vida.
O mesmo tempo que são imprevisíveis eles também são pessoas leais e corretas. Suas virtudes são inúmeras. Uma característica marcante desse tipo é a habilidade de se adaptar bem e rapidamente em qualquer local, por isso ama viajar e costuma não ter um pouso fixo no mundo.
Muita gente diz não se dar bem com os filhos de Ogum na Umbanda. Isso porque os mesmos não costumam ter trava na língua. Eles falam tudo com sinceridade e isso pode magoar. Quem é desse Orixá não tem paciência para pessoas fracas, falsas e sem força de vontade. Geralmente, são um tanto difíceis de conviver devido o gênio forte e a mania de mandar nos outros.

Visões de um resgate em massa.

Um bólido de luz arrebata-se do céu sobre as trevas e, em sua
trajetória vertiginosa, rasga o véu espesso do submundo espiritual.
Nesse momento, uma vaga enorme de dor e desespero verte por esta
fissura, invadindo o mundo dos chamados vivos.
Vagarosa e envolvente, essa massa espalha-se e transforma-se, aos
poucos, revelando milhares de corpos mutilados e trôpegos, ao lado de
outros tantos que se arrastam em seu próprio dejeto emocional.
A cena é impressionante. Alguns parecem afogar-se em suas próprias
dores, para renascer, em seguida, de suas entranhas e, novamente,
tornar a aforgar-se em desespero e dor...
A multidão de mortos vivos avança sobre os chamados vivos e, em seu
rastro, deixa o odor sufocante da desolação, da revolta, da mais
total degradação.
De longe, o bólido luminoso parece esperar, vigiando, serena e
pacientemente.
A ferida recém-aberta no submundo espiritual exsuda, lentamente, toda
sua dor, sua angústia, sua revolta por aquilo que julga perda e
injustiça. E aqueles seres caminham, apenas por instinto, sem saber
bem onde estão ou para onde vão.
Confusos, assustados, repentinamente arrancados de seu mundo obscuro,
sufocante e sem forma, apenas observam, desconfiados e agitados. Mas
a fome de luz é maior e, mesmo arredios, eles se aproximam da
clareira luminosa aberta à sua frente.
Estão há tanto tempo e tão profundamente perdidos em suas próprias
trevas, que a luz parece agredi-los, ferindo-os como um punhal, mas
buscam-na sôfregos, entre gemidos e urros.
O pavor é tão intenso que quase se pode tocar, mas o desejo de
escapar daquele visgo é maior e os impele à frente,
irresistivelmente, irracionalmente.
A luz, então, se abranda e, do meio dela, surgem outros seres,
milhares de outros seres brilhantes, profundamente doces e amorosos,
serenos e firmes em sua ação.
Seu olhar dispara chispas de luz em direção aos chamados vivos que,
alheios, dormem, sem a menor idéia do que acontece. Tocados por
aqueles dardos de luz, seus corpos espirituais se desprendem como num
passe de mágica e, como sonâmbulos palidamente iluminados, flutuam
poucos metros acima de seus próprios corpos físicos que descansam na
Terra.
Tocados, então, pelo raio luminoso que se deprende do coração de cada
um daqueles seres brilhantes saídos do bólido de luz, aquele exército
de sonâmbulos se transforma num imenso contingente de resgate,
filtrando aquela energia finíssima e disparando dardos de luz no
coração de cada um daqueles infelizes, arrancando-os de seu torpor e
revelando-lhes, sem rodeios, toda sua miséria e degradação espiritual.
Os infelizes não enxergam os seres brilhantes, apenas a clareira de
luz e o exército de resgate que, milagrosamente, apareceu à sua
frente, como anjos salvadores enviados por Deus.
Seus olhos embaçados, então, faíscam e vertem lágrimas, enquanto
sentem o próprio peito esmagado pela repentina consciência e
arrependimento pela condição a que se deixaram chegar. Choram
convulsivamente lavando mágoas inadvertidamente acumuladas, uma sobre
a outra, como roupas gastas e esfarrapadas, que nada cobrem de suas
vergonhas, mantidas apenas por puro apego infantil e doentio.
Enquanto choram, são recolhidos pelo exército de resgate, formado por
sonâmbulos que nem sequer imaginam o serviço que prestam. Tomados por
anjos vindos do céu, não passam de seres humanos, cujo corpo dorme
sobre uma cama, onde imaginam que está também o seu espírito, inerte,
inútil, estático, como seu corpo. Quanta ilusão...
Tocados por seres infinitamente brilhantes, saem de seu torpor
espiritual, desprendem-se de seu corpo físico e, mecanicamente,
obedecem ao comando mental de consciências superiores que, sem a sua
energia mais densa, não alcançariam aqueles seres tão desesperados,
não podendo despertá-los e resgatá-los para levá-los a outros planos
mais sutis, onde podem se recuperar de toda sua degradação.
Um a um os infelizes são despertados e resgatados. E todos vão sendo
recolhidos, adormecidos, serenos como crianças, pelos seres de luz,
enquanto a fissura aberta pelo bólido no véu que separa o mundo dos
chamados vivos do submundo espiritual vai se fechando vagarosamente.
O exército de resgate também vai se desmanchando e os sonâmbulos vão,
aos poucos, se apagando e voltando, automaticamente, para os seus
corpos, como se vestissem um velho uniforme para voltar à escola.
A clareira luminosa ainda brilha e, dentro dela, os seres iluminados
vão se reunindo e transformando-se num único e intenso foco de luz, o
bólido original que desceu do céu em sua missão de resgate, como uma
nave divina.
Aos poucos, todos aqueles seres de luz parecem transformar-se num
único ser, numa única mente, num único coração, pulsando amor puro,
pulsando compaixão serena e incondicional por todos os seres do
universo.
Aos poucos, eles parecem se despedir, mas não dizem adeus, pois a
missão é contínua e se repete diariamente, embora os chamados vivos
nem desconfiem do que se passa à sua volta enquanto supõem que estão
dormindo, embora os chamados vivos nem suspeitem do maravilhoso
serviço que prestam nas horas em que se imaginam mais inativos em sua
vida...


Maísa Intelisano

NOTATexto escrito originalmente durante uma das reuniões do GOD -
Grupo de Orientação a Desencarnados - do IPPB, em 2005, descrevendo
um resgate em massa feito numa das camadas mais densas do umbral. A
cena foi vista por mim durante o trabalho, como se estivesse
acontecendo no ambiente onde estava reunido o grupo. É com este tipo
de visão que fica clara a importância de nos prepararmos para o sono,
colocando-nos à disposição dos seres de luz que precisam das nossas
energias para os resgates mais complexos, com sentimentos e
pensamentos de amor, respeito e compaixão por toda a humanidade
encarnada e desencarnada da Terra.


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